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quarta-feira, 4 de outubro de 2017

A política que temos... mas não merecemos!

in, Jornal "Publico" de 4 de Outubro de 2017

Resultados finais da votação popular no PSD - PS - BE e PCP-PEV 
das eleições de 4 de Outubro de 2015


Vencido por um jogo de sombras urdido por António Costa no pós-eleições legislativas de 4 de Outubro de 2015, nas quais o Partido Socialista (PS) não logrou de-per-si ganhar as eleições - onde o PSD coligado com o CDS-PP foram os partidos vencedores -  conforme quadro que acima se reproduz a parir dos dados oficiais publicados pela Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna (SCMAI), Passos Coelho conforme relatam, hoje, os jornais não se vai recandidatar às próximas eleições internas do seu partido, abdicando assim de continuar a ser o seu líder e, em consequência, não se apresenta como candidato a Primeiro-Ministro nas eleições legislativas de 2019.

Passos Coelho chamou a si a dignidade de sair pelo seu pé e este gesto demonstra que é um homem livre, o que não posso deixar de aplaudir, na certeza que tenho que são homens destes que fazem falta à sociedade.

Portugal deve muito a este homem que herdou do Partido Socialista uma pré-bancarrota e a quem coube dirigir uma política de contenção de gastos imposta pela finança internacional, o que apesar disso, não deixou que o povo português nas eleições já referidas tivesse dado a vitória eleitoral à coligação que apresentou a votos, às claras e no devido tempo, o que António Costa não fez.

Penso, contudo, que Passos Coelho, vencido - é verdade - é uma prova iniludível que a baixa política que desde 1820 impera em Portugal, teve mais uma vitória e neste momento, é vencedora.

Isto não se pode negar, tão evidente que é.

Resta, contudo, render a Passos Coelho a homenagem que lhe é devida e que só não tem, como devia ter, as devidas honras, porque tal desiderato não tem cabimento na cartilha enviesada como se faz a política que temos... mas não merecemos!

Pessoalmente, fica aqui, o meu aplauso a Passos Coelho e à forma difícil como pôs à tona de água entre 2011 a 2015 a nau portuguesa que esteve prestes a ir ao fundo e esta verdade por muito que doa aos seus adversários políticas +e uma honra que no devir dos tempos, os portugueses lhe hão-de render, porque a História das Pátrias e dos homens que a conduziram nunca se faz em cima do tempo, mas no que vem depois.

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