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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Obrigado, Passos Coelho!



Neste momento em que este homem importante da História recente de Portugal, pelo seu pé se prepara para se retirar da cena política, é meu dever render-lhe a minha homenagem, onde vai, implícito o meu agradecimento por - embora com o sacrifícios que herdou de uma política destrambelhada e a que teve de sujeitar o povo - ter livrado Portugal de uma bancarrota anunciada.

Que não esqueçamos que Passos Coelho teve de cumprir um caderno leonino proposto pelos credores internacionais a pedido do Governo do Partido Socialista, então no poder, sujeitando Portugal a pedir um resgate para poder solver uma economia em coma pelos desmandos a que fora sujeita em seis anos de loucura.

Passos Coelho caiu... e caiu tendo ganho as últimas eleições realizadas no dia 4 de Outubro de 2015, porque a política baixa lhe passou uma rasteira que ele nunca perdoou àquele que lha fez, António Costa, que se valeu de um jogo de sombras com que toldou a verdade de um acto eleitoral, porque tendo o Partido Socialista perdido as eleições com ele, ao contrário de Passos Coelho que se apresentou ao povo coligado com o CDS - ou seja apresentou-se às claras - sofreu com quem não se apresentou assim... e, agastado de ter perdido, António Costa aliou-se com aqueles que também se apresentaram ao povo separados, de pouco importando serem partidos da esquerda radical, para depois, somarem os seus votos e os terem imposto para formarem uma maioria parlamentar.

Naquele momento, o mais importante era não deixar governar quem ganhou as eleições!

Coisas de uma política que pôs os princípios éticos de lado, mas em seu lugar colocarem uma solução contra a tradição e contra o mais elementar respeito pelo sentido dos votos dos cidadãos, tendo em conta o modo separado como as forças políticas que hoje são maioria na A.R.,  se apresentaram no dia das eleições legislativas... para depois construírem uma união com o sentido último de derrubar Passos Coelho.

Dois anos depois, o ganhador das eleições entendeu que a sua verticalidade não tinha saída, porque não soube - nem podia - jogar este jogo malsão e, por isso, deixa a porta aberta para que venha alguém que possa colocar na cena política portuguesa mais saúde democrática.
Fica, no entanto, o seu aprumo e a certeza, que num outro qualquer dia, voltará à cena política nacional que não pode dispensar homens destes, na certeza que tenho que depois de passar este tempo obtuso, Portugal o fica esperando.

Obrigado, Passos Coelho!

1 comentário:

  1. Volta Passos Coelho. O País está a precisar novamente de homens como este.

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