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As mudanças do mobiliário "a pau e corda" - quando se mudava de casa - no início do século XX, na Lisboa antiga, era assim e, pela sua dureza constituía um trabalho esforçado do qual a gravura nos dá uma ideia bem precisa com estes quatro carregadores que faziam por etapas, conforme a distância a percorrer aquela tarefa.
Quase sempre, cabia a galegos emigrados e residentes na velha Lisboa, este traslado das mobílias, tarefa que faziam, muitas vezes, ao som de cantigas de trabalho que erguiam entre eles, quando se tratava de incentivar sempre que o terreno se inclinava e nos momentos de paragem para um breve descanso, transformando a cantiga numa ordem.
A revista "Ilustração Portuguesa" que no tempo publicou a foto que se reproduz dá-nos conta que era hábito as mudanças de casa ocorreram em meses estivais - como Junho - acrescentando que o lisboeta "tem sobre si um encargo mais pesado que um mundo: é o de arranjar carroças ou galegos que lhe transportem a mobília de um extremo a outro da cidade".
Os galegos que naquela época constituíram em Lisboa uma colónia apreciável dedicando-se a estes serviços e outros ao negócio de taberna, eram normalmente naturais de Tuy ou de Santiago de Compostela.
A revista "Ilustração Portuguesa" que no tempo publicou a foto que se reproduz dá-nos conta que era hábito as mudanças de casa ocorreram em meses estivais - como Junho - acrescentando que o lisboeta "tem sobre si um encargo mais pesado que um mundo: é o de arranjar carroças ou galegos que lhe transportem a mobília de um extremo a outro da cidade".
Os galegos que naquela época constituíram em Lisboa uma colónia apreciável dedicando-se a estes serviços e outros ao negócio de taberna, eram normalmente naturais de Tuy ou de Santiago de Compostela.
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