"Nós somos o que fazemos repetidas vezes. Portanto, a
excelência não é um acto, mas um hábito."
Aristóteles
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A fama dos grandes homens de que a História nos dá conta, se começou por ser uma consequência directa daquilo que fizeram de palpável e ficou a falar por eles depois do seu desaparecimento físico, tal facto é o resultado daquilo que pensaram no silêncio das suas mentalidades por terem sido a base da imaterialidade que sustentou as obras materiais que nos deixaram.
Quer isto dizer que a obra física que ficou para ser admirada teve um nascimento espiritual, algo inacessível às mãos porque vive por dentro, num lugar escondido onde estas não chegam.
Aristóteles no pensamento que acima transcrevemos diz algo que pode ter duas leituras: a de fazer, repetindo acções fazedoras de coisas materiais até sermos excelentes em tudo quanto fazemos, fazendo delas um hábito, ou por outro lado, repetindo acções contidas numa linha de espiritualidade humana que nos tornam criaturas a ter em conta na sociedade onde vivemos, fazendo que a nossa excelência possa ser cotada como um hábito natural e, portanto, digno de nota.
É muito conhecido este pensamento do velho filósofo grego - uma das grandes figuras da Humanidade - e só por isso devia merecer, quer uma, quer a outra leitura que ele sugere, pelo que este "ourives da palavra" bem merecia continuar a ser atendido por aquilo que fez e por aquilo que disse.
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