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sexta-feira, 3 de junho de 2016

Não serei eu...

http://jornais.sapo.pt/(jornal "i" de 3 de Junho de 2016)
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Não serei eu a duvidar da sinceridade de Manuel Alegre quando disse o que acima se captou do Jornal "i", porque não tenho o direito de não crer no homem-Poeta que admiro pelos poemas que vai deixar como uma lembrança da sua acção literária a um Mundo, bem precisado de vozes que falem direito.

Mas isto não obsta um comentário: que Manuel Alegre venha a ser mal entendido, quando uma grande parte do povo - de que faço parte - sente que a solução natural de governo, não foi a encontrada, ainda por cima fora do tempo eleitoral, mas a ter de ser assim para Portugal ser governável, para essa parte do povo português a solução normal era um encontro com as fileiras do PSD, afinal, bem perto das do PS.

Mas... se se pensar que ele, é hoje, uma das poucas âncoras que resta - e desejo que assim seja por muitos anos - ao Partido Socialista que teve de se opor na Fonte Luminosa à deriva de uma nova Ditadura que o PCP quis impor a Portugal, esta lembrança - ao ver-se agora o que se vê - pode levar muitos dos meus concidadãos a pensar que Manuel Alegre não tem razão na afirmação que fez.

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