Saber Viver
Não sei... Se a vida é curta
Ou longa demais para nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido,
se não tocamos o coração das
pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura... Enquanto durar!
Autor Desconhecido
Há na gíria popular portuguesa um axioma que diz sentenciosamente: Viver não custa; o que custa é saber viver, e é nisto que se esconde toda a verdade daquilo que sabiamente o "Autor Desconhecido" deixou plasmado neste poema solto nas tendo bem congregadas todas as palavras, porque todas fazem sentido no apelo que nos é feito para sabermos viver, seja breve ou longa a vida que Deus nos dê, se formos,
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
Há em tudo isto um sentimento espiritual, porquanto os verbos acolher, envolver, confortar, respeitar, contagiar, acariciar, saciar e promover, todos têm o verdadeiro sentido fraterno do amor a que todos somos obrigados, seja qual seja o nosso credo religioso, mas há no credo cristão um conceito de S. Paulo que nunca será demais lembrar, quando ele na Carta aos Hebreus (13,2) numa pequena frase - onde fala da hospitalidade - condensa o sentido humano-divino de todos os verbos acima referidos, com base no formidável texto do "Autor Desconhecido":
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