Gravura, segundo se crê do século XIV
UMA LEITURA DA GRAVURA
A Igreja paroquial, bem visível na gravura, demonstra bem a
ruralidade do povoado todo cercado de quintas, um facto que nos permite
estabelecer as suas denominações entre os séculos XIX e XX, em resultado dos
levantamentos topográficos que então foram feitos e de que é exemplo a carta de
Caldeira Pires, de 1897. (1)
Temos, assim, que naquele tempo havia, entre outras: A Norte, a Quinta do Ferro, do
Murtório, das Courelas, do Cabeço, do Candeeiro e do Conde dos Arcos. A Sul, a
Quinta do Alho, da Conceição, do Rosal e o antigo lugar de S. Cornélio. A
Nascente, a caminho da então chamada Portela de Sacavém, a Quinta da
Chouriceira, da Fonte da Pipa e do Caldas. A Poente, o Caminho de Ferro (1856),
incluindo a Estação dos Olivais, actual Gare do Oriente.
Na foto adivinha-se, a Sul da Igreja, o chamado Vale dos
Olivais por onde corria a ribeira do mesmo nome que conduzia as suas águas a
caminho do rio Tejo a partir desta velha povoação, da qual um registo de 1762 enumera entre
as actividades dos seus habitantes: carpintaria, pesca, sapateiro, pedreiro,
latoaria, entre outras. Perto do rio, vivia-se da pesca, extração do sal e dos
transportes fluviais. Os locais eram servidos por um pequeno ancoradouro
denominado Porto de Sousa. Na freguesia já se viam algumas indústrias de
saboaria, olaria e curtumes. (2 )
Bem perto, atestado por este facto histórico, estavam,
efectivamente, as águas do rio Tejo, que na gravura, formava uma ampla enseada
nos locais de Sacavém e Beirolas - beirolas
do Tejo – e que ao tempo eram perfeitamente visíveis a partir da torre sineira
da Igreja.
Foto actual da Igreja Paroquial de Santa Maria dos Olivais.
Pelo seu aspecto volumétrico, a foto espelha fidedignamente,
no mesmo plano,
a Igreja que se destaca na velha gravura.
BREVE HISTÓRIA DA
POVOAÇÃO
E DA FREGUESIA
É de todo escassa a documentação que possa aferir com
fidedignidade a origem desta povoação, não se conhecendo quando nem por quem
foi fundada a povoação. As suas origens, são no entanto antigas e pensa-se que
anteriores à civilização romana, da qual, de resto foram encontrados
vestígios.
Em 1944, ao proceder-se à abertura da estrada Olivais-Sacavém, foram encontradas algumas sepulturas romanas (cf. arquivo de Vieira da Silva, in Rev. Municipal nº 21-22 de 1944). (3 )
Em 1944, ao proceder-se à abertura da estrada Olivais-Sacavém, foram encontradas algumas sepulturas romanas (cf. arquivo de Vieira da Silva, in Rev. Municipal nº 21-22 de 1944). (3 )
Acresce a tudo isto, o facto histórico do município dos
Olivais ter sido marcado desde a nascença por vários estigmas que lhe impediram
o êxito. Um dos principais terá sido o facto de o nível económico e social da
população se situar em pólos opostos. Outro reflexo expressivo de uma curta e
atribulada existência é o facto de nunca ter sido estabelecida definitivamente
a sua sede e os seus próprios Paços do Concelho se terem localizado em cinco
lugares diferentes, mas nunca no povoado que lhe deu o nome (4 ) um facto que
nos leva a concluir que os arquivos dos Paços do Concelho – se existiram, como
é crível – foram extraviados com a integração da vila no concelho de Lisboa, em
1886.
Prédio do Largo do Leão onde esteve instalada a Câmara Municipal dos Olivais
A freguesia dos Olivais que chegou a ser a mais populosa de
Lisboa, constituiu um núcleo aglutinador de
uma população residente entregue, essencialmente, a tarefas rurais e cuja
fundação no chamado Termo de Lisboa ocupou terras dos arrabaldes citadinos,
para lá de Chelas, com a Marvila das mesquitas mouras na posse do Bispado desde
1149. (5 ) tendo sido edificada a Igreja – ao tempo chamada a Igreja da Praça de que se ignora o ano exacto da sua
construção – mas bem localizada no centro populacional, que só teve começo ,
segundo as hipóteses mais seguras, no século XVI. Foi uma elevação despovoada,
rodeada de fazendas, algumas delas com habitação, excepção feita, apenas, para
as instalações paroquiais, contíguas ao templo. (6 )
Tal como no tempo primitivo, de acordo o seguinte mapa que
corresponde fielmente às construções existentes em redor da Igreja Paroquial,
esta continua a ser o centro físico e
religioso dos agora designados Olivais-Velho.
No prosseguimento da erecção da paróquia, uma bula emitida
em 1 de Junho de 1400 pelo Papa Bonifácio IX confirmava a existência da
freguesia, justificada pela presença de gente em número já expressivo. Antes
disso, encontram-se registos de propriedades agrícolas pertencentes a
comunidades religiosas e a mouros. Foram encontrados vestígios de ocupação
ainda mais remotos, quando em 1964 durante a construção da Av. Marechal Gomes
da Costa as escavadoras colocaram a descoberto restos de povoação/necrópole
neolítica (ossadas, cerâmicas, moedas e uma sepultura completa da época
romana).(...) Mas Olivais Velho só começou a estruturar-se no século XVI com a
construção das casas em redor da igreja matriz, nascendo assim o primeiro
núcleo urbano da região, Santa Maria dos Olivais, habitada principalmente por
agricultores. Estes trabalhavam nas propriedades dos arredores, pertencentes na
maioria às comunidades religiosas. (...) (7 )
A partir do século XVII, a nobreza começa a instalar-se nos
Olivais, cativada pelo clima e "bons ares", ocupando algumas quintas
até então pertença dos religiosos. Multiplicam-se as casas de campo e as
quintas, as quais se ligavam por azinhagas. )(8 )
Ao tempo, estas quintas eram conhecidas pelos nomes: Quinta
do Pinheiro, Vale do Alcaide, Quinta de Cortes, Morgado dos Marcos, entre
outras. Dessa época apenas sobram duas quintas que conservam apenas as suas
casas originais: Quinta do Contador Mor – em Olivais-Sul, Rua Cidade de Lobito,
onde existe, hoje, A Biblioteca Municipal dos Olivais, inaugurada em 15 de
Junho de 1973, onde uma crença que ganhou raízes entre o povo se prende ao
episódio de ali terem vivido os seus amores, Carlos da Maia e Maria Eduarda, o
que teria levado Eça de Queirós a escrever as páginas correspondentes de “Os
Maias” no palácio daquela quinta, um local que teve grande relevância
aristocrática, na época.
Eça, foca assim este assunto: Daí a pouco rodava pela
estrada dos Olivais. Já se acendera o gás. E inquieto, no estreito assento,
acendendo nervosamente cigarettes que não fumava, sofria já a perturbação
daquele encontro difícil e doloroso... (pp. 491-492);
A outra é a Quinta da
Fonte do Anjo, situada na actual Rua Cidade de Nova Lisboa. (9 )
Na época áurea das quintas dos fidalgos, em finais do séc.
XVIII, a povoação hoje conhecida por Olivais Velho era uma verdadeira aldeia. O
terramoto, apesar de não ter provocado danos consideráveis, fizera ruir a
igreja matriz, reconstruida logo de seguida. Só o cruzeiro ficou intacto. Nas
traseiras da igreja o Campo da Feira passou a Rossio, o qual nas suas
imediações viu crescer o casario e os primeiros arruamentos: a Rua das Casas
Novas, a Calçadinha dos Olivais e a Rua Nova. A comunidade organizava-se agora
num pequeno burgo, já não subsistindo exclusivamente do campo. Um registo de
1762 enumera entre as actividades dos seus habitantes: carpintaria, pesca,
sapateiro, pedreiro, latoaria, entre outras. Perto do rio, vivia-se da pesca,
extracção do sal e dos transportes fluviais. Os locais eram servidos por um
pequeno ancoradouro denominado Porto de Sousa. Na freguesia já se viam algumas
indústrias de saboaria, olaria e curtumes.(10 )
Em 1832-34, com Revolução Liberal, a aristocracia dá lugar a
uma ascendente burguesia próspera no comércio e indústria, extinguindo as
ordens religiosas. Em 1863, o Estado aboliu os morgadios, as quintas foram
sendo abandonadas pela aristocracia e tomadas por rendeiros ou adquiridas por
industriais. A instalação do caminho de ferro Lisboa-Carregado em 1856,
provocou uma alteração radical nos Olivais.
Dava-se início à era da indústria.
(11 )
A povoação graças à prosperidade que então conheceu foi
escolhida para cabeça do concelho dos Olivais, por decreto de 11 de Setembro de 1852, do que
resultou a extinção do Termo da cidade,
cabendo-lhe 22 freguesias, a saber:
Beato, Sacavém, Olivais, Talha, Vialonga, Fanhões, Lousa, Unhos, Frielas, Santo
Estevão das Galés, Tojalinho, Tojal, Bucelas, Loures, Ameixoeira, Póvoa, Apelação, Camarate, Charneca, Lumiar,
Campo Grande e parte da freguesia de S. Jorge.
Mapa inserto no livro: A Antiga Freguesia dos Olivais, de
Ralph Delgado,
correspondente à primitiva área da freguesia dos Olivais.
Ocupava, então, uma superfície de aproximadamente 223 km²,
abarcando locais como: Beato, Marvila, Chelas, Poço do Bispo, Matinha, Braço de
Prata, Cabo Ruivo, os actuais Olivais Sul e Norte, Encarnação e Beirolas.
Em 1860 foi conferido à vila o seu brasão de armas.
Um escudo dividido em pala, tendo na primeira as armas de
Portugal e a segunda dividida em dois quartéis. No superior, em campo azul, a
Rainha Santa Isabel com o Rei D. Dinis à direita e o Infante D. Afonso à
esquerda, com as três figuras em prata e com coroas e espadas de ouro. No
inferior, em campo de ouro, duas oliveiras em sua cor. O escudo é encimado com
a coroa real. Simbolizam as armas e paz negociadas por Santa Isabel entre seu
marido e filho nos campos de Alvalade (12 ) um território que na época era parte
integrante da sua área geográfica.
Em 1875, no conjunto das suas 22 freguesias, contavam-se 43
fábricas: cortiça, estamparia, barro, moagem de farinha, sabão, tecidos de
algodão, tabaco, entre outras atividades desenvolvidas. Nos Olivais concentravam-se
principalmente as fábricas de estamparia e de tinturaria de algodões. Em 1874
inaugurou-se a fábrica que viria a modificar a vida de Olivais Velho: a fábrica
de estamparias de Francisco Alves Gouveia, instalada na Rua das Casas Novas.
Três anos após o seu início de actividade já empregava mais de duzentos
operários. Para estes, em 1882, Francisco Gouveia mandou construir um bairro
operário com habitações de renda económica ao lado da fábrica.
Entretanto, o Concelho dos Olivais, dificilmente governável,
teve a sua sede em cinco locais diferentes. Resistiu cerca de 30 anos, sendo
extinto em 1886. (13 )
ORIGEM DO CULTO DA IGREJA CATÓLICA
NA VILA DOS OLIVAIS
A povoação dos Olivais teve origem em terras situadas para
além dos limites do foral de Lisboa e doadas à cidade, em 1385 por D. João I,
em recompensa de serviços prestados à
Nação e à Realeza (...) ( 14)
No ano de 1394, uma bula do Papa Bonifácio IX, elevou a
cidade de Lisboa de simples bispado à condição de arcebispado, tendo sido o seu
primeiro arcebispo, D. João Anes, que veio a falecer em 3 de Maio de 1402. (15 )
A ele se deve a criação da freguesia em 6 de Maio de 1397,
que veio a ser confirmada pelo Papa Bonifácio IX, pela Bula de 1 de Junho de
1400. (16 )
Não se conhece a data exacta do
nascimento de João Anes.
Julga-se que teria nascido em
Tomar, segundo algumas fontes, mas dando-o outras fontes natural de Lisboa,
como assevera o Padre António Carvalho da Costa, ao dar notícia deste eminente
Prelado, quando fala da Sé de Lisboa num livro que dedicou à corografia de
Portugal e de que vamos dar conta nesta pequena biografia.
Sucedeu a D. Martinho de Zamora, um
prelado castelhano que exerceu funções pastorais em Portugal e que foi barbaramente
assassinado em 1383 pelo povoléu em fúria que o lançou do alto da Sé para o
terreiro, desconfiado, no tempo o Papado se transferira para Avinhão
(1309-1377) dele se conluiar com movimentos antipapais, a que acrescia, ainda,
o facto de ser castelhano.
Foi, desse modo bárbaro e inusitado
– de que mais tarde seria apresentado um pedido de desculpa ao Papa pelo
sacrilégio cometido, que D. João Anes foi nomeado com a dita de ter sido o
primeiro Arcebispo de Lisboa, mercê de uma Bula do Papa Bonifácio IX
(1389-1404) de 1394, que elevou a cidade de Lisboa de bispado à condição de
arcebispado, tendo ficado com o cargo de metropolita das Dioceses de Lamego,
Guarda e Silves.
Deve-se-lhe o empenhamento na
criação da Paróquia de Santa Maria dos Olivais em 6 de Maio de 1397 e que viria
a ser sancionada pelo Papa em 1401.
Homem muito considerado no paço
do rei D. Afonso IV (1291-1357), mormente nos tempos de sua segunda esposa, a
espanhola D. Beatriz (ou Brites, como
ficou conhecida) filha de D. Afonso X de Castela, O Sábio.
Atravessado o interregno
histórico, em meados do século XIV, D. João Anes, foi constituído tesoureiro
das capelas que a Rainha D. Brites beneficiara na Sé de Lisboa, donde se infere
toda a estima que continuava a merecer na corte, mesmo depois, no tempo de D.
João I (1385-1433).
Deste facto dá-nos conta Júlio de
Castilho no vol. VI “Lisboa Antiga” dedicado à Sé de Lisboa, ao relatar na pág,
24 (2º edição – 1936) uma incumbência que
João Anes tinha recebido e que nos é apresentada do seguinte modo:
Em tempo de el-Rei D. João I, o tesoureiro das capelas (da Sé) da
rainha D. Brites, João Anes, representou ao mesmo rei, que depois de falecer
el-Rei D. Afonso IV, a sua viúva lhe entregara, a ele João Anes, dois panos
para haverem de ser por ele colocados em cima dos dois moimentos nas grande
festas do ano, e depois tirados e guardados. (...)
Tratava-se, de certeza de dois
panos riquíssimos postos à guarda de João Anes, tendo feito, a viúva de d:
Afonso IV, deste gesto simples, mas cerimonial, um motivo da alta consideração
que lhe merecia João Anes, o futuro arcebispo de Lisboa e a quem os Olivais
ficam devendo a erecção da sua Paróquia.
Sobre João Anes, existe uma
descrição no Livro “Corografia Portuguesa” da autoria do Padre António Carvalho
da Costa, Tomo III – pág. 241 e 242, expressa do seguinte modo, com a grafia
actual: No tempo del-Rei D. João o
Primeiro foi (a Sé de Lisboa) feita Metropolitana, e foi o seu primeiro
Arcebispo D. João (Anes) pelos anos de l390. Foi este Prelado por seu valor
chamado o Cavaleiro, e foi natural desta Cidade, nascido de pais nobres, e varão
insigne nas divinas e humanas letras; está sepultado na sua Catedral, na Capela
de S. Sebastião, numa arca de pedra, que sustentam dois meios leões, metida na
parede, com seu escudo com as Armas dos Sás e Castelos-Brancos, com este
epitáfio: Aqui jaz D. João primeiro Arcebispo de Lisboa, passou a 30 da Maio,
era de 1440. Governou esta Igreja 18 anos e dez meses, sendo Sumo Pontífice
Urbano VI e Bonifácio IX. Rei de Portugal D. João Primeiro da Boa Memoria.
A FREGUESIA NO CHAMADO "TERMO DE LISBOA"
A designação “termo de Lisboa”, passou a ser conhecido por
“fora de portas”, ou seja, por abranger povoações distantes do termo da cidade,
tendo-lhe então sucedido o termo “fora de portas”, conforme o seguinte mapa:
Povoações “Fora de Portas” em 1495
O Termo de Lisboa depois do redimensionamento de 1495 (Pub.
por Maria Teresa Campos Rodrigues, Aspectos da Administração Municipal de
Lisboa no Século XV, Separata da Revista Municipal nº 101 e 109, Lisboa, Câmara
Municipal de Lisboa, 1968, p. 25)
Segundo se crê, na localidade, a primeira ordem religiosa a
instalar-se foram os frades arrábidos que fundaram o convento de S. Cornélio em
1674 na Quinta da Nossa Senhora da Estrela e de S. João. (... ) O cemitério dos
Olivais que veio a ocupar parte do local onde existiu este antigo Convento,
implantou-se sobre as suas ruínas, do qual apenas restava parte da fachada
principal, onde se destacava, pelo seu valor histórico, o Pórtico de entrada. (17 )
Sendo inviável pelo desenho urbano proposto a manutenção do
Pórtico do Convento na sua localização original, o mesmo foi desmontado e
guardado no interior do Cemitério. Concluída a requalificação urbana, a Divisão
de Gestão Cemiterial, do Departamento de Ambiente e Espaços Verdes, está a
proceder à sua remontagem, em lugar próximo ao original, restaurando deste modo
a dignidade perdida e preservando a memória colectiva.
O culto à Virgem, segundo uma lenda existente nesta
localidade nos últimos anos do século XIV, falava da aparição da virgem no
tronco oco de uma oliveira. Por isso o templo lhe foi dedicado e para o futuro
ficou Santa Maria dos Olivais, a igreja e a freguesia. Durante 300 anos, esse
tronco foi guardado como relíquia no altar até desaparecer em 1700.(18 )
A Igreja matriz é, segundo se crê, uma construção que
sucedeu a uma antiga Igreja, possivelmente construída no decorrer do século
XIV.
A actual já existia em 1420, pois nesta data foi doada pelo
então prior da freguesia aos cónegos de São João Evangelista de Portugal e
afirma-se no Santuário Mariano (vol. 1, pág. 429) que já então era a paróquia
mais antiga que se sabe, a qual teria tido até ali muitos priores antes deste.
Os cónegos ali residiram até à altura em que, não se sabendo
porquê, o prior da freguesia se arrependeu da doação e os expulsou do local. (19 )
..........................................................................................................................................
(1) - in, Plano de Remodelação de Olivais Velho (C.M.L. –
G.T.H. – Julho 1967
(2) - http://www.spacioshopping.pt/cultura/
(3) - in, Plano de Remodelação de Olivais Velho (C.M.L. –
G.T.H. – Julho 1967
(4) - in, http://www.jfsmo.pt/conteudos/artigo.asp?a=93&z=1&n=
(5) - in, História Eclesiástica da Igreja de
Lisboa, de D. Rodrigo da Cunha, p. 69 – conforme citação (pág. 15) do livro: “A
Antiga Freguesia dos Olivais” de Ralph Delgado - 1969
(6) - in, livro : “A Antiga Freguesia dos
Olivais” de Ralph Delgado – 1969, pág. 39.
(7) - http://www.spacioshopping.pt/cultura/
(8) . idem, ibidem.
(9) - in, http://www.igogo.pt/quinta-da-fonte-do-anjo.
É uma construção da época pombalina integrada num complexo rústico
constituído por diversas dependências organizadas em torno de um pátio. A
fachada data de 1762 e no interior conservam-se tectos em macieira, lambrins de
azulejos do século XVIII e algumas pinturas nas paredes e, numa das salas, no
pavimento. A capela possui um revestimento azulejar com cenas da vida da
Virgem. O tecto, em abóbada, é trabalhado em estuque e o altar é marmoreado.
(10) - http://www.spacioshopping.pt/cultura
(11) - idem, ibidem
(13) - http://www.spacioshopping.pt/cultura
(14) - in, livro : “A Antiga Freguesia dos
Olivais” de Ralph Delgado – 1969, pág. 15.
(15) - http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Anes_(arcebispo)
(16) - in, , livro : “A Antiga Freguesia dos
Olivais” de Ralph Delgado – 1969, pág. 15, que cita: Vaticano, Regesta
Lateranensia, vol. 80, fls. 155V/157 (pesquisa do P. Antóno Brásio)
(17) - http://newsletters.cm-lisboa.pt/Search/ver.php?msg_id=150
(19) - in, Plano de Remodelação de Olivais Velho (C.M.L. –
G.T.H. – Julho 1967)
Muito bom.
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