Há pessoas...
Que querem ser bonitas
para chamar a atenção,
outras desejam a inteligência
para serem admiradas.
Mas há algumas
que procuram cultivar a Alma
e os Sentimentos.
Essas
alcançam a admiração de todos,
porque além de belas
e inteligentes
tornam-se realmente
PESSOAS
Autor Desconhecido
Tenho pena de desconhecer o autor.
Tirava-lhe o meu chapéu e agradecia-lhe num rasgado cumprimento, tendo em conta o que ele diz sobre a terceira PESSOA que eu sublinho - como ele o fez - com letra grande, porquanto, não é fácil encontrar pessoas dessas, a que de modo algum se pede a santidade, mas apenas, que sejam pessoas normais.
Não é tarefa fácil definir o que é ser pessoa, eu sei.
Mas atrevo-me a dizer que ser pessoa não é, apenas, ser-se humano, porque sê-lo verdadeiramente exige critérios que a distinguem - tal como o faz o poema do "Autor Desconhecido" - que apresenta relativamente às duas com que abre a sua meditação o contraste da terceira pessoa, que acrescenta à característica acidental do belo e à beleza da sabedoria tradicional académica uma outra beleza mais alta - que foge ao que se aprende em qualquer Academia - mas é cultivada no bem da Alma e dos Sentimentos, tornando, desse modo a PESSOA num agente moral actuando e ajuizando sobre ele mesmo.
Mas atrevo-me a dizer que ser pessoa não é, apenas, ser-se humano, porque sê-lo verdadeiramente exige critérios que a distinguem - tal como o faz o poema do "Autor Desconhecido" - que apresenta relativamente às duas com que abre a sua meditação o contraste da terceira pessoa, que acrescenta à característica acidental do belo e à beleza da sabedoria tradicional académica uma outra beleza mais alta - que foge ao que se aprende em qualquer Academia - mas é cultivada no bem da Alma e dos Sentimentos, tornando, desse modo a PESSOA num agente moral actuando e ajuizando sobre ele mesmo.
Na "Fundamentação da Metafísica dos Costumes" diz Kant, que o homem não é uma coisa: não é portanto um objecto que possa
ser utilizado simplesmente como um meio, mas, pelo contrário, deve ser
considerado sempre, em todas as suas acções como um fim em si mesmo e, logo, como fim que é, a valorização do ser humano como fim em si mesmo aloca-se na hermenêutica que faz dele, não a coisa - mas a PESSOA - com capacidades de se elevar com a sua consciência - moradia da sua alma - que a catapulta pelo ânimo que ela provoca nos seus sentimentos.
Eles é que são, verdadeiramente, a força motriz da cultura humana que vive de permeio com a cultura do divino, porque sem esta a fazer de fiel da balança não é possível alcançar a admiração de todos porque, pessoas dessas,
Eles é que são, verdadeiramente, a força motriz da cultura humana que vive de permeio com a cultura do divino, porque sem esta a fazer de fiel da balança não é possível alcançar a admiração de todos porque, pessoas dessas,
além de belas
e inteligentes
tornam-se realmente
PESSOAS
E aqui fica tirado o meu chapéu ao "Autor Desconhecido" que tanto me ensinou!
Sem comentários:
Enviar um comentário