A Igreja chama "Virtudes Teologais" a:
- Fé
- Esperança
- Caridade
- Prudência
- Justiça
- Fortaleza
- Temperança
A Filosofia ao falar da "Virtude" diz assim :
A virtude é a realização máxima do espírito humano no campo
da moral. As condições básicas para bem julgar são as seguintes:
- O conhecimento da verdade;
- E o hábito que faz com que nos lembremos dela sempre que a
ocasião requer.
O conhecimento da verdade pode ser alcançado pela vontade,
única criadora de uma actividade correta da inteligência, tanto na ciência que
conduz à certeza, quanto na moral que conduz aos melhores juízos possíveis.
Sendo o homem uma união da alma e do corpo, ele é dominado
por ideias confusas onde a moral se apresenta como uma aplicação da virtude. A
virtude está não apenas no esforço de praticar o bem sob a orientação da
inteligência, mas também no esforço de bem pensar no que se refere ao bem. A
virtude não é uma prática infalível do bem, mas o esforço para realiza-lo da
melhor forma possível. Em outras palavras, a virtude é o impulso da alma que
nos induz a praticar o bem.
Temos, assim, que a Filosofia não renegou os ensinamentos milenares da Igreja neste campo comportamental do homem perante a sua evidência social e moral enquanto agente responsável a quem cabe a condução e transformação da sociedade através da virtude que o leva a agir tendo a "Verdade" como fundamento e esta, tanto está na "fé", como na "esperança" ou "caridade", enraizadas na Teologia que assenta no estudo crítico da natureza do divino que cerca o homem e com o qual tem de se relacionar, como a "prudência", a "justiça", a "fortaleza" e a temperança" são qualidades cardeais que o homem deve tomar como uma assunção de virtudes centrais, fundamentais e orientadoras que se entroncam no campo da moral, constituindo-se como os "pontos cardeais" que a Geografia ensina de referência para a localização do homem sobre a superfície terrestre.
Ao fim e ao cabo o que é o homem à face da Terra senão um ser que deve viver orientado e como diz a Filosofia em busca do "conhecimento da verdade" e esta conduzida pela vontade enquanto "única criadora de uma actividade correcta da inteligência" que é, afinal, o desiderato para onde aponta a Igreja quando nos fala das "Virtudes Teologais" e "Virtudes Cardeais", umas e outras apontadas para a inteligência do homem, mesmo no campo de "Fé" onde a Igreja pretende que esta seja orientada pela "Razão", como amplamente os últimos Papas o têm dito e escrito.
Bem sei quão pequeno é este apontamento, mas sei que a tanto obriga a razão que deve sobrenadar acima de todas as "Virtudes" na procura da "verdade" que cientificamente leva o homem à certeza das coisas, como se deve atender ao campo da moral por se saber que é só através dela que se pode fazer do Mundo que nos rodeia o melhor dos juízos com estes centrados no bem do homem, que ou vive com as virtudes ensinadas pela Igreja e justificadas pela Filosofia, ou se arrisca a viver de viés perante a Vida.
Bem sei quão pequeno é este apontamento, mas sei que a tanto obriga a razão que deve sobrenadar acima de todas as "Virtudes" na procura da "verdade" que cientificamente leva o homem à certeza das coisas, como se deve atender ao campo da moral por se saber que é só através dela que se pode fazer do Mundo que nos rodeia o melhor dos juízos com estes centrados no bem do homem, que ou vive com as virtudes ensinadas pela Igreja e justificadas pela Filosofia, ou se arrisca a viver de viés perante a Vida.
A procura da verdade, enquanto argumento vivencial que avalia positivamente toda a realidade da vida desde a génese ao fenecer, só é possível através da razão com recurso às virtudes, como bem demonstra o autor.
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