No
seu livro “DEVERES” diz, Sertillanges:
O regato não precisa de transbordar para servir, porque tudo quanto se lhe pede é
que corra e banhe as margens.
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Este avisado conselho que o Pensador foi buscar à Natureza dos campos agrícolas, fê-lo a pensar em nós, homens e mulheres, pois, quantas
vezes na ânsia louvável de servir nos sentimos ultrapassados pelas nossas próprias forças?
Sejamos como o "regato".
Refresquemos as margens do rio da vida por onde correm "as nossas águas"!
E, ainda que sempre a correr – isto é, sempre actuantes – levemos aos outros a
carícia da nossa humanidade - uma marca
d´água comum - e, assim, nos ambientes por onde havemos de passar, refresquemo-los, deixando atrás de
nós sem ser preciso ultrapassar a normalidade de viver com moderação e prudência,
acções positivas que sejam na “paisagem humana” pontos referenciais da nossa
passagem.
Que sejam a “frescura”
que pudemos e soubemos dar!
E
isto basta, ao invés dos que têm o hábito de com a sua presença imposta e impertinente costumam “secar tudo à volta deles”, não deixando
condições para que as flores que os outros trazem – e todos as trazemos para as
dar à vida – não possam nascer por causa das nossas vaidades de afirmação,
tolas e falhas de humanismo.
Tenhamos, pois, atenção ao modo com deixamos correr o “regato”
que somos!
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