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terça-feira, 16 de janeiro de 2018

De pedra em pedra...


De pedra em pedra
Correndo,
As águas do rio
Têm sempre uma canção diferente!
São como certas criaturas
Que conseguem ter em cada dia
Uma palavra de coragem
Para qualquer amargura!

No rio da vida todos nós somos água que corre!

E bom seria que à semelhança das pedras do rio que fazem cantar a água que corre, o nosso canto fosse assim, mesmo quando uma qualquer dificuldade nos obriga a passar de lado da pedra que surge… e, como as águas do rio quanto uma pedra maior acontece passam  a ter uma canção diferente, assim acontecesse connosco, ou seja, tendo para cada dificuldade uma atenção serena norteada pela alegria de sabermos que Deus está ali, na pedra maior que surge, atento para nos ajudar – embora como um canto diferente – a ultrapassar qualquer percalço, razão porque não pode haver no caminho por maior que seja a pedra um motivo para calarmos o nosso canto de amor à vida.

No rio da vida todos nós somos água que corre!

E havemos de correr alegres, cantando de pedra em pedra, porque é no embate com elas que afinamos o tom que havemos de ter… e vencer, especialmente naqueles momentos em que das margens da vida rolam para o leito do rio que somos as pedras maiores que tornam mais urgente o passar adiante para chegarmos à foz da Terra Prometida, onde desaguam os rios de todos os homens.

Por isso, agora, logo, amanhã ou depois procuremos continuar a cantar a nossa canção em tom mais alto ou mais baixo quando aparecer uma qualquer dificuldade… que às vezes é, apenas, uma pedra maior que aparece no caminho porque gosta de nos ouvir cantar num tom diferente.

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