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sábado, 13 de janeiro de 2018

Conselho... ou talvez, não?



Pela pressa de muitas viagens que temos feito ao longo da vida que os nossos passos, por demais alargados, não sejam a causa de toparmos, agora ou logo, com caminhos proibidos criados por nós mesmos... e que ao olhar para trás - temendo que apareçam novos caminhos proibidos -  fiquemos com medo de dar mais um passo em frente.

Não vale! É preciso seguir...

Continuemos, pois, a caminhar, mas com um propósito mais atinado, criando silêncios e pausas e, até, tomando um assento de vez em quando, ainda que seja em cima de um dos marcos do caminho.

E havemos de ver como passam por nós as criaturas que cumprem os seus fadários - e quantos deles mais complicados que os nossos - mas com a compostura que por vezes as nossas pressas não têm sentido... pela simples razão de termos dado às nossas vidas apenas um único sentido - sempre em frente e com pressa - quando, afinal a vida é uma realidade com muitos sentidos havendo em todos eles homens e mulheres que passam... sem entender as nossas pressas...

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