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quarta-feira, 3 de setembro de 2014

A morte em nome de Deus!




As tropas iraquianas, os combatentes curdos e os milicianos xiitas, apoiados pela aviação americana, intensificaram nesta segunda-feira a contraofensiva contra os insurgentes jihadistas no Iraque, onde ao menos 1.420 pessoas morreram de forma violenta em Agosto.

Na barbárie em que vivemos mata-se em nome de Deus, com a agravante deste acto selvagem estar a conquistar adeptos em campos onde toda a compostura intelectual e racional se devia salvaguardar por respeito próprio de tais aderentes, o que prova que a mente humana é um complexo muito difícil de compreender, porquanto não é entendível que por Deus em Seu Nome se mate o semelhante invocando a conquista de uma liberdade individual ou colectiva.

A História da Humanidade, desde a primeira aurora dos tempos está cheia de massacres com origem em métodos defendidos com Deus a servir de pára-choques, desde os tempos em que o homem não tinha conhecimento da actual Teologia do Amor e da Paz, razão que nos leva a concluir de, no tempo presente, ser um dever racional  - ainda que não estribado em conceitos teológicos - haver a necessidade da existência duma concórdia consciente, deixando de parte as lutas que só alimentam com mais vigor os ódios e os rancores, algo de que nem os próprios católicos estão inocentes destas querelas que têm persistido através dos séculos.

A fé que nestes tem uma parte de irracionalidade pela crença em algo que não é evidente aos olhos do homem, tem, contudo, aspectos racionais pelo facto de se reger sobre princípios definidos e moralmente aceites pela colectividade no seu aspecto maioritário, enquanto esses princípios no mundo muçulmano que hoje entra nos noticiários  - ao falar dos jihadistas - o que fica de pé é a irracionalidade perigosa transmitida para um mundo atónito - o que é um fenómeno inquietante - ao arregimentar para o campo do extremismo os que enfileiram com os que, em nome de um Deus estranho mancham a Humanidade com ódios intolerantes.

Como é possível causar a morte no outro, fazendo-o em nome de Deus?


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