Naquele tempo, Jesus disse a seguinte parábola para alguns que se consideravam justos e desprezavam os outros: «Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu e o outro publicano. O fariseu, de pé, orava assim: ‘Meu Deus, dou-Vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de todos os meus rendimentos’. O publicano ficou a distância e nem sequer se atrevia a erguer os olhos ao Céu; mas batia no peito e dizia: ‘Meu Deus, tende compaixão de mim, que sou pecador’. Eu vos digo que este desceu justificado para sua casa e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado». (Lc 18, 9-14)
Aqueles dois homens
que subiram ao Templo
apenas tiveram em comum
os passos que deram
para chegar à Tua morada.
No resto, como afirmas
- do alto da Tua Sabedoria -
foram diferentes.
Um, soberbo da sua importância
falou de pé e do alto de si mesmo,
de dedo apontado,mostrou como era diferente...
mas tornou tão rasteira a sua oração
que ela não se elevou do chão
do Templo,
enquanto a do humilde, ajoelhado
e sem Te olhar, contrafeito
por ser cobrador de impostos
e, como tal, exercendo um cargo
ao serviço do jugo romano,
- algo que o povo desconsiderava -
chegou ao cume da Tua Glória
no momento em que elevou, bem alto,
o perdão que pedia e lhe concedeste,
justificando-o!
Senhor Jesus:
que eu guarde para sempre
a atitude do publicano.
E na simplicidade da postura,
ainda que não olhe para Ti,
mas tendo-Te no coração,
te diga sempre, sem apontar o outro,
as palavras exactas!
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