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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Sim. Estes deuses, politicamente, não merecem o meu respeito!


Da Constituição da República Portuguesa:

TÍTULO II
Direitos, liberdades e garantias
CAPÍTULO I
Direitos, liberdades e garantias pessoais
Artigo 24.º

Direito à vida
1. A vida humana é inviolável.

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Porque eles não sabem eu explico: O termo - inviolável - quer dizer, de acordo com a Grande Enciclopédia Portuguesa e .Brasileira,  vol  13 - pág. 996, que:
  • Não é violável.
  • Que não se pode infringir.
  • Que não se pode ou se não deve violar.
  • Que não se pode atacar.
  • Que está  ou deve estar ao abrigo de qualquer perseguição ou violência.
Tomo como base para a estufefacção que sinto o facto dos partidos políticos (BE+PAN+PEV+PS) em exercício na Assembleia da República terem proposto para o dia 29 de Maio de 2018, a discussão dos seus projectos que tendem a legalizar a "morte medicamente assistida" um eufemismo que eles arranjaram para definir A EUTANÀSIA, ou seja, a morte humana.
  • Mas, então, que cabeças são estas que se propõem violar o nº 1 do Artigo 24º da Constituição da República Portuguesa que tanto dizem defender
  • Mas, então, que cabeças são estas que sem estarem mandatados se propõem levar à discussão parlamentar (para lamentar) um assunto destes?
  • Quem ouviram?
  • Em que ciência médica se radicam os seus conceitos?
Ninguém. 
Não ouviram ninguém que não seja a "falta de miolo" que os norteia numa questão fracturante do sentir mais genuíno da alma lusitana para levar em frente este atropelo moral e ético que pretendem aprovar, como se fossem senhores de um tempo de vida de que não são senhores, porque a duração da vida humana não pertence ao humano, mas à imaterialidade de um destino traçado desde o princípio com conta e medida, com espaço e tempo.

Espanta-me a ligeireza do Partido Socialista ter embarcado nesta aventura, com total desrespeito pela letra da Constituição que aprovou e jurou defender, porquanto aos seus companheiros acidentais, tal se não pode pedir porque para eles, fracturar a sociedade faz parte o seu "modo de vida".

Meus senhores: não me mereceis qualquer respeito.
Nem vós, os promotores desta falta de respeito pela vida humana, como todos os outros deputados de outras bancadas que vos venham a acompanhar neste distúrbio social, porquanto , se o direito à vida, fez que o legislador tenha escrito "preto no branco" que - A VIDA HUMANA É INVIOLÁVEL - é inadmissível que "passem a perna" a este preceito constitucional para fazerem valer a vossa diatribe, ou será que a Constituição não é a que foi aprovada e está em vigor, sendo letra morta para estes senhores?

E eu que pensava como diz a letra da Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira que tudo aquilo que é inviolável estava "ao abrigo de qualquer perseguição ou violência"?

Afinal, não está, porque estes senhores - os promotores e os que os vierem a apadrinhar - são "perseguidores" e quando preciso for agem com "violência" conta este povo inerme e mal informado a quem no momento das eleições pedem o seu voto, para nas suas costas agirem a seu belo prazer.

Penso nisto e vem-me à lembrança o velho e sempre actual conceito de Santo Agostinho de Hipona que diz assim:"Ama os homens mas combate os seus erros", para dizer  que me cumpre fazer o mesmo e é, por isso, que do ponto de vista humano estimo estes homens e mulheres esquecidos da Verdade de Deus - que nos diz que diz que só a Ele compete definir o tempo de cada vida humana - para lhes dizer, que politicamente, nenhum homem ou mulher que advogam esta "lei" e a vai votar afirmativamente merece o meu respeito.

Sim. Estes deuses, politicamente,  não merecem o meu respeito!

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