Assim como o amor verdadeiro deixa sempre nas
suas próprias cinzas um lume que continua a arder, o mesmo acontece com a verdade de todo aquele que faz da
pureza do seu pensamento uma bandeira, porque consegue arranjar sempre maneira dela continuar a ondular ao vento dos seus ideais.
Escrevi isto, era então, um jovem.
- E hoje, o que penso?
- O mesmo.
E falo assim por entender que dos actos nobres vividos na compostura dos ideias, ainda que a vida nos ceife muitos deles com o seu machado dendroclasta, algo fica a atestar um tempo e um espaço que só cabe a cada um cumprir porque não há destinos iguais, e é por isso que se eles forem vividos com o aprumo que a condição natural impõe, ainda que se sofram as maiores hecatombes, delas algo fica, mesmo depois da hecatombe maior e definitiva,, que é a morte.
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