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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Marcha à ré, pede-se ao Ministério da Educação...


Há dois tipos de analfabetismo:

  • Aquele que não sabe ler e arca com esta disfuncionalidade que lhe pode ser cometida por culpa própria pelo meio que não o ajudou a crescer intelectualmente ou pela sociedade que lhe faltou com com os bens primários da educação escolar.
  • Aquele que ostenta um analfabetismo funcional que atinge a incapacidade que algumas pessoas têm de entender compreensivelmente o texto que acabaram de ler, ou seja, quando, mesmo que as pessoas saibam ler e escrever, apresentam incapacidade para interpretar o texto que lhes foi dado para ser interpretado. 

Tudo isto vem a propósito sobre uma revisão do cornículo lectivo do ensino básico a que o Ministério de Educação quer promover em dois campos: 

O primeiro por reintroduzir  a  Educação Cívica - desde que o que se vai ministrar atenda aos deveres do cidadão ante a sociedade de faz parte e tem o dever de a elevar pela cumprimento da ética (que forma o carácter) e pela respeito pela moral (que forma o dever de agir dentro das normas e atitudes).

O segundo - que de modo algum deve ter uma diminuição da carga horária das disciplinas fundamentais da  Educação escolar como são o Português e a Matemática - porquanto, relativamente ao Português, tirar horas curriculares do ensino é um atentado inqualificável que de modo algum deve merecer que venha a suceder e quanto à Matemática, reduzir em temo o seu ensino é matar o cérebro para a ciência exacta que ela é, e onde se vem mover os indivíduos.

Haja atenção.

Chegam alunos ao ensino superior que não sabem como resolver os problemas da Matemática porque não sabem ler os enunciados dos teoremas a que são chamados a responde, pelo que reduzir o Português é não cuidar desta verdade, razão suficiente que devia levar O Ministério da Educação a fazer marcha à ré...

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