Mário Centeno - não sei se por esta palavra ou outra semelhante - acabou por dizer que depois de "inúmeras horas" - esta frase é sic - restou entre ele e Mário Domingues, o ex-gestor da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que não chegou a aquecer o lugar teria havido o tal "equívoco" - melhor dizendo "erro de concepção mútua" - do não entendimento que a alteração do lei do "ao Estatuto do Gestor Público" não impedia que se cumprisse a entrega na Tribunal Constitucional da declaração de rendimentos e património dos membros convidados para a gestão da CGD.
E ao que parece, a promulgação do diploma pelo Presidente da República enquanto decorriam conversações com a Comissão Europeia se deveu à "complexidade do processo"... uma desculpa esfarrapada que mostra bem como o Presidente da República se meteu nesta embrulhada...
Tudo isto é lamentável.
Lamentável por parte do governo...
Lamentável por parte do Senhor Presidente da Republica...
Daí que não admire que Máro Centeno continue a ter a confiança política de ambas as partes, sendo que uma delas - a do Presidente da República - é que, por mais que nos queira fazer crer a sua independência neste assunto, não consegue, porque se meteu nele com a promulgação de um diploma que devia ter esperado...
Não.
Não façam de tolos os portugueses... e se isso se pode entender pelo lado do governo é inadmissível que o Presidente da República lhe siga o exemplo, e o equívoco não pega, por mais que Mário Centeno o queira fazer crer e todas as demais personagens.
Por favor, haja respeito pela inteligência colectiva dos portugueses!
É uma vergonha, sem dúvida! E creio existir uma maioria silenciosa que assim pensa, feita não só dos que votaram no maior partido, como também, dos que votaram no 2º maior e agora envergonhados desta coligação com políticos fracturantes e desprovidos de estratégia. Mas a História explica os ciclos e em como teremos, algures, uma brutal queda desta geringonça vergonhosa. Parabéns pela cidadania! E também, pela serenidade dos apontamentos!
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