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quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Sai... quem devia ficar!

in, "Diário de Notícias" de 15 de Fevereiro de 2018
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Sai... quem devia ficar a chefiar o Governo de Portugal -por ter ganho, coligado, as eleições legislativas de 4 de Outubro de 2015 - se não fora o "golpe palaciano" de António Costa, o perdedor das mesmas eleições, mas que por "artes e manhas" impróprias do tempo que vivemos, de perdedor se fez ganhador!!!

Sai... vai acontecer no próximo dia 17 de Fevereiro, mas a sua marca mesmo com os erros cometidos - e quem os não tem que atire "a primeira pedra" - vai perdurar na memória da História de Portugal, quando ela se escrever atenuados ou de vez apagadas as paixões políticas, como um Chefe de Governo que conseguiu tirar Portugal de uma bancarrota que se avizinhava no tempo em que tomou conta do leme das contas públicas.

Na foto segue em frente de quem o vai substituir no do Partido Social Democrata (PSD) e, até aqui, a posse dos dois homens é elucidativa, porque Pedro Passos Coelho caminha à frente, determinado, a enfrentar uma nova vida fora das "alfurjas" políticas onde se viu envolvido sem o merecer, mas provando com a sua atitude que a política merecia ser tratada com mais brilho.

Neste aspecto, temos de o dizer frontalmente - e eu sou velho demais para o poder sentir e lastimar - voltamos aos primeiros anos que se seguiram a 1910, quando na luta política que se instalou a seguir à implantação da República o jogo escondido e rasteiro conduziu a Nação a uma acção que se impôs por cima das razões políticas que conduziram à queda assassina do Rei D. Carlos.

Eu, pessoalmente, rendo a minha homenagem e a minha gratidão de cidadão obscuro a Pedro Passos Coelho, na esperança que a sua atitude política tenha deixado nos que lhe vão suceder e nos seus adversários políticos, jornalistas e comentadores que tanto o criticaram, algumas résteas de bom senso e que, Portugal, com a sua partida - por agora do palco político - possa ver nele, como a História lhe fará justiça, um dia, a certeza que em 2011, Portugal teve o homem certo para o momento incerto que se viveu.

Não há aqui qualquer idolatração do homem, porque esse sentimento eu sei para quem o devo guardar, mas há - isso, sim! - o respeito que Pedro Passos Coelho me merece!

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