Tinha a extinta revista "Magnificat" o hábito salutar e cultural de em cada número publicar um poema de cunho eclesial, como este dedicado à Virgem.
Sinto saudades desta publicação que entrou em minha casa durante dezenas de anos e cujos exemplares guardo com muita estima.
Sempre me lembro que o seu título foi inspirado pela "Canção de Maria" ou "Canto de Maria", um cântico litúrgico que vem directamente do Evangelho de São Lucas (1, 46-55) como relato da recitação da Virgem Maria por ocasião da cena que a Igreja conhece como "A Visitação de Maria" feita a sua prima Isabel no cimo do monte de Ain-Karim.
A cena foi de tal modo encantadora que o "Magnificat" é um cântico que é recitado frequentemente na Liturgia.
A este soneto de amor mariano, Jacinto Vega chamou-lhe "Rosa Branca" e, certamente, ter-lhe-á dado o melhor nome, porquanto, Maria ao longo do seu percurso escondido no seio de Deus e no que viveu entre os homens, foi sempre uma Rosa Branca, onde a pureza do perfil, do gesto e do olhar foram sempre da pureza daquela cor que a Natureza criou imaculada, como ela o foi e assim é venerada.
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