Era então, um jovem, quando ouvi pela primeira vez esta cantiga e nunca mais a esqueci pela pureza de um amor que via naquele "castigo" uma bênção do Céu que se reflectia nos olhos do seu derriço.
Foi num serão, dos muitos a que assisti na minha aldeia, onde os tocadores de guitarra e os cantadores tinha para mim um esplendor muito especial a que não faltava o calor dos bailadores e o dos meros circunstantes que lhes davam todo o carinho ambiental, sadio e perfumado de um valor humano, hoje perdido.
Fica aqui com o nome do tocador Aurélio Ramos e do cantador Eduardo Costa, que há muitos anos abrilhantam no Céu onde "vivem" os "serões das almas boas", tendo-o conquistado nos serões terrenos que a sua graça e simplicidade encheram de muito amor humano nos velhos tempos estivais, que se foram... e não voltam mais!
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