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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

A Imagem do Colectivo



Cristiano Ronaldo
após a marcação de um dos três golos no desafio da 2ª mão do "play-off"
contra a Suécia, em Estocolmo, em 19 de Novembro de 2013
Não.
Não vou falar de futebol, até porque não o sei fazer.

Vou falar do que representa a imagem exuberante de Cristiano Ronaldo e partir daqui para falar de Portugal e dizer que este atleta de eleição, de braços abertos e riso estampado no rosto, incarna a imagem do colectivo - não só dos restantes jogadores, como técnicos e agentes federativos - reunindo em si a força que o fez brilhar aos olhos do Mundo, não só desportivo, dando de Portugal o retrato que lhe deviam dar os políticos portugueses, especialmente, neste momento de crise e de dívida internacional.

E vai direito uma crítica ao PS, especialmente, por ser o Partido político que mais tempo tem governado Portugal desde a Revolução de Abril, e muito em particular, por ter sido quem pediu o resgate económico em 2011 e, agora -- enfeudado como anda aos jogos maçónicos do poder encapotado - se preocupar, por demais, com a sua próxima eleição e volta ao Poder, e desse modo, em vez de ajudar Portugal a cerrar fileiras anda a jogar de través em vez de se unir ao colectivo que tem o dever de salvar Portugal e, desse modo, provar aos estrangeiro que em Portugal, quando é preciso, o povo se une.

Eis, porque, a sua atitude política é um embuste e uma falta de patriotismo, a que concorre a amostragem que vamos tendo da sua subida percentual nas intenções de voto, o que se compreende, sendo no entanto incompreensível a não assunção das malfeitorias que o seu último Governo fez a Portugal, endividando-o com o pagamento de obras públicas cujo pagamento, segundo os especialistas, vai durar até ao ano de 2040.

Se o povo - no geral - tivesse consciência disto, provavelmente recuaria na confiança que estão a dar a um Partido rendido a uns certos "velhos do Restelo".
Parece, pois, que ao fugir e não apresentar soluções - mas querendo só discutir a do Governo - o PS dá de si a imagem do menino com medo de falar e ser repreendido, porque a sua vaidade só serve para repreender... e fazer dívidas!
Eis, porque a imagem de que nos fala a força alegre de Cristiano Ronaldo - ao transmitir ao Mundo a rectaguarda unida num mesmo propósito  e lhe fez abrir os braços - devia ser a do colectivo da Nação, se não fosse a "partidarite" dos jogos esquisitos do Poder.

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