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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

33º Domingo do Tempo Comum - Ano "C" - 17 de Novembro de 2013


   Naquele tempo, comentavam alguns que o templo estava ornado com belas pedras e piedosas ofertas. Jesus disse-lhes: «Dias virão em que, de tudo o que estais a ver, não ficará pedra sobre pedra: tudo será destruído». Eles perguntaram-Lhe: «Mestre, quando sucederá isto? Que sinal haverá de que está para acontecer?». Jesus respondeu: «Tende cuidado; não vos deixeis enganar, pois muitos virão em meu nome e dirão: ‘Sou eu’; e ainda: ‘O tempo está próximo’. Não os sigais. Quando ouvirdes falar de guerras e revoltas, não vos alarmeis: é preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim». Disse-lhes ainda: «Há-de erguer-se povo contra povo e reino contra reino. Haverá grandes terramotos e, em diversos lugares, fomes e epidemias. Haverá fenómenos espantosos e grandes sinais no céu. Mas antes de tudo isto, deitar-vos-ão as mãos e hão-de perseguir-vos, entregando-vos às sinagogas e às prisões, conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome. Assim tereis ocasião de dar testemunho. Tende presente em vossos corações que não deveis preparar a vossa defesa. Eu vos darei língua e sabedoria a que nenhum dos vossos adversários poderá resistir ou contradizer. Sereis entregues até pelos vossos pais, irmãos, parentes e amigos. Causarão a morte a alguns de vós e todos vos odiarão por causa do meu nome; mas nenhum cabelo da vossa cabeça se perderá. Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas». (Lc  21, 5-19)
 
Aconteceu este diálogo
na colina de Betânia,
no decorrer da última viagem
de Jesus a Jerusalém.
Por cima do amontoado
do casario, sobressaía
a cúpula do Templo e Jesus,
solenemente disse, que um dia,
de tudo aquilo que era a vaidade
dos judeus,
não ficaria pedra sobre pedra...
e assim aconteceu!

A exemplo de Jesus
que aproveitou o fim próximo
de Jerusalém, para nos advertir
do fim de todas as coisas,
tiremos partido
de tudo aquilo que temos
e, pensemos no fim particular
de cada um de nós.

E que este fim, não seja
de desânimo, mas antes,
de aplicação diligente
do nosso dever de exaltar Jesus
no tempo de vida
de que, ainda dispomos,
porquanto,
tanto o tempo que passa
como a eternidade têm de caminhar
de mãos dadas
e há-de ser pela nossa perseverança,
como disse Jesus aos discípulos 
à vista da cidade incrédula
que salvaremos as nossas almas!

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