"Vou na minha estrada...
Uma construção onde pus o meu labor e toda uma vida de empenho e sacrifício.
Vou na minha estrada...
E porque a construí sob o sol toldado dos dias amargos das desilusões criadas por mim mesmo, esqueço-me, às vezes, de olhar a paisagem na esperança de encontrar um lenitivo que me dê forças para prosseguir.
Vou na minha estrada...
Mas pus nela, logo no início - e foi um erro - uma corrente e um sinal de proibição... e caminho só... mas ontem, olhei para trás e tive medo... um medo profundo da minha solidão".
Este foi o relato daquele homem que um dia, farto de caminhar, pensando que só o seu trabalho contava, se esqueceu de arranjar companhia.
Foi caminhando contente da sua obra, facto que se deve realçar. Porém, no seu egoísmo de construir só para si, acorrentou-se a si mesmo, não deixando que ninguém caminhasse a par com ele. Por isso naquele dia em que olhou para trás e ao ver a imensa solidão do caminho tremeu por dentro e pensou no erro...
E foi da sua força nova - que parecia perdida para sempre no seu egoísmo - que de repente, daquilo que parecia uma fraqueza, nasceu o desejo de reflectir sobre o passo seguinte na esperança de encontrar na aridez vivida um motivo de humanidade.
Não vale, por isso, ao homem criar um império se está só perante a sua construção, porque o homem é um ser com ânsia do gregário... para viver e para amar!
Vou na minha estrada...
Mas pus nela, logo no início - e foi um erro - uma corrente e um sinal de proibição... e caminho só... mas ontem, olhei para trás e tive medo... um medo profundo da minha solidão".
Este foi o relato daquele homem que um dia, farto de caminhar, pensando que só o seu trabalho contava, se esqueceu de arranjar companhia.
Foi caminhando contente da sua obra, facto que se deve realçar. Porém, no seu egoísmo de construir só para si, acorrentou-se a si mesmo, não deixando que ninguém caminhasse a par com ele. Por isso naquele dia em que olhou para trás e ao ver a imensa solidão do caminho tremeu por dentro e pensou no erro...
E foi da sua força nova - que parecia perdida para sempre no seu egoísmo - que de repente, daquilo que parecia uma fraqueza, nasceu o desejo de reflectir sobre o passo seguinte na esperança de encontrar na aridez vivida um motivo de humanidade.
Não vale, por isso, ao homem criar um império se está só perante a sua construção, porque o homem é um ser com ânsia do gregário... para viver e para amar!
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