Queridos jovens, boa tarde! Finalmente nos encontramos !
Obrigado por esta calorosa recepção.
Foi com estas palavras que o Papa Francisco na tarde do
passado dia 28 de Julho de 2016, na Esplanada de Blonia, na cidade de Cracóvia
(Polónia) acolheu as muitas centenas de milhares de jovens que estiveram
presentes na trigésima primeira Jornada Mundial da Juventude (JMJ)
Depois, no tempo aprazado, dirigindo-se-lhes, disse:
Conhecendo a paixão que pondes na missão, ouso repetir: a
misericórdia tem sempre o rosto jovem. Porque um coração misericordioso tem a
coragem de deixar a comodidade; um coração misericordioso sabe ir ao encontro
dos outros, consegue abraçar a todos. Um coração misericordioso sabe ser um
refúgio para quem nunca teve uma casa ou perdeu-a, sabe criar um ambiente de
casa e de família para quem teve de emigrar, é capaz de ternura e compaixão. Um
coração misericordioso sabe partilhar o pão com quem tem fome, um coração
misericordioso abre-se para receber o refugiado e o migrante. Dizer misericórdia
juntamente convosco é dizer oportunidade, dizer amanhã, compromisso, confiança,
abertura, hospitalidade, compaixão, sonhos.
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Lançai-nos, Senhor, na aventura de construir pontes e
derrubar muros (cercas e arame farpado); lançai-nos na aventura de socorrer o
pobre, quem se sente sozinho e abandonado, quem já não encontra sentido para a
sua vida. Eis-nos aqui, Senhor! Enviai-nos a partilhar o vosso Amor Misericordioso.
Queremos acolher-Vos nesta Jornada Mundial da Juventude, queremos afirmar que a
vida é plena quando é vivida a partir da misericórdia; esta é a parte melhor
que nunca nos será tirada.
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Já, noutras ocasiões, havia dito:
Por favor, não deixem para os outros o ser protagonistas da
mudança! Vocês são aqueles que têm o futuro! Através de vocês, entra o futuro
no mundo. Também a vocês, eu peço para serem protagonistas desta mudança.
Continuem a vencer a apatia, dando uma resposta cristã às inquietações sociais
e políticas que estão surgindo em várias partes do mundo. Peço-vos para serdes
construtores do mundo, trabalharem por um mundo melhor. Queridos jovens, por
favor, não olhem a vida da varanda. Entrai nela.
Rio de Janeiro (Janeiro de 2013)
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É feio ver um jovem estático, que vive, mas vive como um
vegetal. Dão-me muita tristeza ao coração, os jovens que vão para a reforma aos
20 anos! Sim, envelheceram cedo... Viver, não é ir vivendo!
Turim (Itália) - (Junho de 2015)
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Não queremos jovens que se cansam rápido e que vivem
cansados, com cara de tédio. Queremos jovens fortes. Queremos jovens com
esperança e fortaleza. Porquê? Porque conhecem Jesus, porque conhecem Deus.
Porque têm um coração livre.
(Durante a sua viagem ao Equador, Bolívia e Paraguai (Julho
de 2015)
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Este constante apelo do Papa Francisco ao jovens faz todo o
sentido, quer do ponto de vista apostólico, como social, porque as nossas
sociedades estão carecidas de ser refrescadas pelo impulso que os jovens lhe
podem dar, não só pelo fulgor da idade, como pela generosidade que neste
estádio da vida é mais presente, e é dessa presença física - se for como deve
ser acompanhada da presença moral e da sua formação ético-cristã - que o Mundo
anda precisado, pelo que está de parabéns o Papa Francisco, condutor fidelíssimo
da Igreja Católica Apostólica Romana, que foi chamado a servir e o tem feito de
um modo que está a espantar todos os homens, mesmo aqueles que não se alinham
pela Igreja que ele serve, que com todos os erros humanos, continua como
nenhuma outra a ser fiel aos ensinamentos do seu Fundador.
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