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quinta-feira, 31 de julho de 2014

A máscara da "ideologia do género"




A ideologia do género quer acabar com os símbolos mundialmente aceites de homem e mulher 
e em seu lugar colocar o simbolo (?) marxista da pessoa



Fundamentalmente, o que esta hodierna corrente marxista pretende inculcar como uma nova "práxis" é a redefinição da igualdade, substituindo a palavra "sexo" por "género", advogando em matéria de ordem sexual a "liberdade" e "igualdade", conceitos bem caros a esta corrente ideológica ao usar em proveito do que pregam estes termos com origem na Revolução Francesa, usando a "liberdade" para liberalizar os actos mais impensáveis e a "igualdade" para massificar o ser humano, pretendendo assim, abolir as diferenças naturais que existem por ordem da Criação entre o homem e a mulher.

Como motor ideológico está bem patente a "luta de classes", sendo que a primeira destas lutas se põe - como evidente para os fautores desta abominação - no seio da própria família em que se coloca a primeira divisão do trabalho, situada entre o casal tradicional quanto à criação dos filhos e como antagonismo primário, afirma-se, que este coincide pela opressão exercida pelo sexo masculino sobre o feminino, de que é um sinal evidente a afirmação de Marx e Engels no "Manifesto Comunista" de que, todas as classes que no passado conquistaram o poder trataram de consolidar a situação adquirida submetendo a sociedade às suas condições de apropriação e, é nesta asserção que os advogados da lei iníqua pretendem colocar, opondo-se entre si, o homem e a mulher, esta como vítima indefesa de um feminismo ridículo.

A mascarada da "ideologia do género" quer atingir no seio da família o que ela considera a existência de um outro tipo de opressão materializada pela obediência dos filhos relativamente aos pais biológicos. Dirigindo-se aos burgueses, Marx e Engels perguntam no "Manifesto": acusai-nos de querer abolir a exploração das crianças por seus próprios pais? Confessamos esse crime.
Eis, porque, é na obediência fiel ao marxismo "a ideologia do género" propõe que os pais deixem de ter a suremacia educacional sobre os seus filhos e, portanto, que a  nível escolar não haja o conceito das identidades masculina nem feminina, não sendo os dois sexos complementares, nem com vocação própria, culminando pela permissão sem peias do exercício sexual.

Note-se que o feminismo desbragado entende não só a eliminação do privilégio masculoino, mas a abolição da distinção de sexo, de tal modo que as diferenças genitais deixariam de ter qualquer valor do ponto de vista da cultura geral dos povos, de que é exemplo a opinião de Shulamith Firestone no seu livro: "A Dialética do Sexo", onde, com o desaparecimento da distinção da biologia do sexo, desapareciam as proibições sexuais, como o incesto e a pedofilia, e bem assim, a homossexualismo, culminando todo o relacionamento humano numa atitude física.

Eis, porque, é preciso combater que todos os actos homossexuais são contra natura, porquanto, o sexo entre as várias espécies é caracterizado por: "dualidade" que se caracteriza entre os animais  assexuados por terem necessidade de se ligarem a sexos opostos, "complementaridade" porque cada um procura no outro nos campos fisiológicos e psicológicos o seu complemento natural, "fecundidade" que se traduz na possibilidade da união dos dois sexos, produzirem um novo ser da mesma espécie, resultando de tudo isto, que tal não acontece na união entre dois homens ou mulheres, pelo que a "ideologia do género" é um aprofunda caricatura na união advogada pela lei natural que tem Deus como princípio imutável.

Com este propósito pretende-se que as crianças aceitem o que é aberrante do ponto de vista natural, elegendo  o "género" a um papel que a sociedade atribui, sustentando que o facto da mulher só se casar com um homem e vice-versa, tal facto não se fica a dever à lei da natureza, mas a uma imposição social e que o homossexualismo, não é de todo, uma aberração - ou desorientação - mas, simplesmente uma orientação sexual.

Temos, assim, que a palavra "sexo" foi grosseiramente substituída pela palavra "género" que do ponto de vista biológico, de acordo com uma designação, significa: grupo inferior à família, que inclui espécies que entre si têm certas analogias, o que, não deixa de nos dar, assim interpretado, uma ideia obtusa que o feminismo defende, levando a ser admitido não haver "discriminação de sexo", mas sim, "discriminação de género", o que nos leva a pensar que o seu radicalismo, por não ter tocado na generalidade das mulheres, embrulharam o "presente" com uma nova postura, sem no entanto, deixarem antever a aversão que sentem pelas palavras "mãe" - "pai" - "marido" e "esposa".

Depois de tudo o que é exposto e tendo-se começando por citar Mars e Engels, poder-se-á perguntar qual a afinidade cultural ou ideológica que o marxismo tem de ligação com aquilo que é expendido, algo que nos leva a citar parte de um documento intitulado "A AGENDA DO GÉNERO" Redefinindo a Igualdade, a partir de um texto "condensado da obrade Dale O'Leary - "The Gender Agenda" 1997, Vital Issues Press, Lafayette, Lousiana, a partir do sítio http://www.votopelavida.com/agendagenero.pdf, que nos diz o seguinte:

(...)
Olhando para trás, através dos textos feministas, eu estava espantada com a quantidade dos que citavam Marx e seu confidente Frederick Engels e, em especial, o livro de Engels, “A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado”. Eu não havia entendido o quanto isto pudesse ser significativo, mesmo quando lia Kate Millett elogiando as teorias de Engels na sua “Política Sexual”:

“O grande valor da contribuição de Engels para a revolução sexual reside na sua análise do casamento patriarcal e da família. Na submissão do feminino ao masculino, Engels, assim como também Marx, compreenderam o protótipo histórico e conceitual de todos os subseqüentes sistemas de poder, de todas as relações econômicas opressoras e o próprio fato da opressão em si mesmo”.

Até então eu tinha considerado o Marxismo como uma teoria econômica já morta. Mas a minha limitada exposição a Marx não havia incluído a sua teoria social.

Mas saber que as feministas seguiam a Marx, com certas revisões, é claro, ainda não explicava a Agenda de Gênero. Felizmente uma boa amiga e ativista pro-família, Michael Schwartz, sugeriu-me que, se eu quisesse entender as feministas, deveria ler o livro de Engels, “A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado”, e o livro de Shulamith Firestone, “A Dialética do Sexo”. Nestes livros pude entender como a dialética de Marx havia se convertido na dialética do sexo. À medida em que eu lia Engels e Firestone, entendia como a letra casava com a música.

A Agenda de Gênero tentou construir-se sobre a boa vontade gerada para com o feminismo nos anos 60, quando o movimento das mulheres promoveu um “feminismo liberal” ou, nas palavras de Christina Hoff Sommers, um “feminismo de eqüidade”. O feminismo liberal sustenta que as mulheres devem ter na sociedade tanta liberdade quanto os homens e insiste que o indivíduo deveria ser considerado separadamente do grupo. O apoio ao feminismo liberal era tão amplo que quase toda a legislação que exigia colocar fora da lei a discriminação sexual foi aprovada sem nenhuma oposição séria. (...)


Tenhamos atenção e cuidemos desta anomalia comportamental porque está em jogo a família enquanto célula fundamental da sociedade.


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