Fotos do Arquivo Municipal de Lisboa
Descarga de areia para saneamento dos terrenos, provenientes da draga "Final Marina"
pertencente à frota dos Serviços Hidráulicos do Porto de Lisboa
Os trabalhos de saneamento do terreno onde foi localizada a construção da Fábrica do Gás da Matinha, iniciaram-se entre os anos de 1938 a 1940, ocupando 4 dos 20
hectares conquistados ao rio. (1)
As obras de construção da Fábrica foram iniciadas, em 1939, incluindo uma canalização de cerca de 15 Kilómetros e concluídas em 1940, mas cuja inauguração foi adiada devido à eclosão da II Guerra Mundial, adiamento que só terminou no dia 8 de Janeiro de 1944, tempo em que se consumou a inauguração oficial.
As obras de construção da Fábrica foram iniciadas, em 1939, incluindo uma canalização de cerca de 15 Kilómetros e concluídas em 1940, mas cuja inauguração foi adiada devido à eclosão da II Guerra Mundial, adiamento que só terminou no dia 8 de Janeiro de 1944, tempo em que se consumou a inauguração oficial.
Esta Fábrica veio a fazer parte da então chamada "Zona Industrial do Porto de Lisboa", tendo originado o encerramento em 1949 da Fábrica do Gás de Belém e a sua demolição, em 1950
No ano de 1947 foram iniciadas obras de extensão fabril, materializadas na construção de um segundo gasómetro de maior capacidade, relativamente ao existente, tendo sido construído um terceiro no ano de 1954 e, ainda nesse mesmo ano, o equipamento de um quarto.
Prospecto publicitário da época
A Fábrica entrou em declíneo em 1957 com a fusão da Companhia Reunida de Gás e Electricidade (CRGE) com a Sociedade Anónima de Combustíveis e Óleos Refinados (SACOR), que a partir de então passaram a produzir gás com base nos subprodutos da refinaria de Cabo Ruivo, dando-se por terminada a produção de gás a
partir do carvão em 1958.
(1) - O método utilizado no saneamento deste terreno, foi garantido através de uma draga auto propulsora de sucção de areias - no caso provindas da Cova do Vapor - que transportavam as areias, conjuntamente co água, através de uma canalização tubular como a foto documenta. Em ambas as fotos aparecem, distintamente, tanto a draga como a canalização.
Este mesmo método foi utilizado nos terrenos de Beirolas, em local onde veio a ser construída a EXPO 98.
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