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quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

"Para o passado não olhes"...



Neste rolar do tempo iincessante, num ritmo que acompanha a "par e passo" as ondas do mar, e como ele, calmo e tumultuoso, tantas vezes, neste quase fim do ano de 2018 fui ao baú das minhas lembranças buscar esta velha quadra popular com o pensamento em mim mesmo, e depois, para com todos aqueles meus companheiros desta aventura da vida que me acompanham a caminhar para o seu ocaso - e que, se porventura me lerem neste blogue - que pensem, como eu, que a vida, como alguém disse, "faz-se caminhando" e, por isso, resta-nos, agora que se fecha mais um ano, seguir à risca o que disse o poeta popular: "Para o passado não olhes" ... e, como eu, segui em frente.

É que de nada nos adianta olhar para trás, ainda que fosse para lembrar todos os momentos passados - os bons, os maus, os menos bons e os outros - porque a vida que nos resta exige de nós a inteligência de a continuar a viver de "olhos nos olhos", agradecendo a Deus tudo o que passou, ou seja, as ondas do mar da vida que têm na idade avançada, como a minha que já dobrou o "Cabo" dos oitenta, o sabor de desejar que mesmo as ondas mais altas se venham desfazer no areal das nossas praias, morrendo aos nossos pés.

E nós a ver!...

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