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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Este Mistério Eterno criado a partir do NADA de NADA!




Diz a legenda: "Caminham humildes em nossos presépios" e tal legenda, cheia de sentido ao referir-se aos três Reis-Magos que das suas terras longínquas caminharam - diz a tradição  e o Evangelho de S. Mateus, cap.2 - com o propósito de levar presentes a Jesus, não tendo, contudo, a Bíblia fixado os seus nomes, mas sustenta a tradição e a História Bíblica pela pena do Apóstolo e Evangelista já referido, que este Magos seriam oriundos do Oriente, enquanto a tradição diz que eram astrónomos que das suas terras orientais tendo visto uma estrela de brilho incomum a seguiram e, depois da peripécia vivida em Jerusalém com o rei Herodes, seguiram o seu caminho até à gruta de Belém, porque a mesma estrela não deixava de brilhar. 



Estas ilustres personagens, segundo a tradição oral e que a Igreja recolheu como símbolo da legitimação de Jesus por todos os povos da Terra, de tal modo chegou até nós que foi instituído o Dia de Reis celebrado anualmente na noite de 5 para 6 de Janeiro onde recai a Festa da Epifania do Senhor e que seguindo a mesma tradição é naquela noite que se dá por findo o Cântico das Janeiras iniciado após o Natal, continuando a existir o costume ancestral das famílias cristãs se voltarem a reunir para celebrar o fim dos festejos do Natal.

Temos, assim, que estes Reis Magos chegaram até nós com a força espiritual que lhes deu a importância fundada em duas vertentes: na lenda ou no mito da sua existência, sabendo-se que é por aqui que passam erigidos em condutores da História que tornam credíveis determinados acontecimentos, mas a que acresce, neste caso, o facto deste evento histórico ser atestado por S. Mateus sobre a sua ida até Belém para glorificarem o nascimento de Jesus, o que lhes dá a credibilidade que está para além do mito ou da lenda, porque a História Bíblica do Novo Testamento se baseia em factos.

Neste tempo e com esse propósito caminhemos ao encontro de Jesus para que nessa reunião com o Dia do seu nascimento O sintamos mais uma vez presente na sua sobrenaturalidade existencial.

Que o nosso espírito caia bem fundo na presença de um Mundo Novo que dele proveio, e que é preciso continuar e reformar, tendo em conta que 2018 anos passados sobre a sua estadia física no meio dos homens é uma migalha de tempo se atentarmos na enormidade incomensurável do tempo que passou desde a primeira aurora surgida do NADA de NADA onde se entronca a Obra da Criação do Mundo, o Grande Mistério inexplicável à razão humana e que só a humildade pode entender.

Sobre isto que não hajam dúvidas.

Este Mistério ou se aceita tal com ele é, ou a atitude contrária como tem acontecido ao longo dos dois últimos milénios é a fautora de grandes dramas humanos, tantos deles bem nossos conhecidos e que aconteceram com homens de rara inteligência científica ou filosófica mas que se confrontaram com a razão a não querer ceder à sua atitude - de todo aceitável e compreensível - de o querer entender e explicar numa equação matemática, sem conceberem que a Matemática de Deus não tem entendimento nem explicação humana.

Nunca a terá, convenhamos.

Eis, porque, neste tempo real que nos é dado viver resta-nos caminhar e reconhecer que o nascimento de Jesus é Obra desse Grande Mistério que só a Fé sem fronteiras é que nos leva a crer no sobrenatural que ele encerra bem fechado a sete chaves pelo Criador Eterno.

Tenhamos em conta que todos os homens desde o seu ponto de partida existencial, carregam consigo até ao fim temporal das suas vidas um pedaço igual para todos da sobrenaturalidade que na Origem dos Tempos criou o ser humano e, depois, se manifestou num grau diverso com o nascimento de Jesus Cristo, onde se caldeou numa fusão perfeita o sobrenatural do próprio Deus - sendo Ele uma Pessoa em tudo igual ao seu Criador - com o sobrenatural da sua existência humana enquanto viveu ente os homens.

Podemos assim dizer que todos os homens têm o dom de transportar consigo a carga sem peso da mesma sobrenaturalidade humana de Jesus Cristo atendendo a que Ele, do ponto de vista humano é o nosso Irmão mais velho, logo igual a nós nesse aspecto.

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