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sábado, 3 de novembro de 2018

Se Portugal fosse...


in, Jornal Económico - in, https://www.sapo.pt/ de 3 de Novembro de 2018
 
in, Jornal Público de 3 de Novembro de 2018
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Velho português que sou - e vivendo uma hora de desencanto pelo caminho que a "Res pública" tomou, vivendo este mesmo desencanto pela figura do Senhor Presidente da República - ao ver, ontem, na Televisão a sua justificação de nada saber sobre o roubo das "armas de Tancos", agindo, assim, a notícias postas a correr da Presidência da República ter sabido deste acto, tive pena de ver o "mais alto magistrado da Nação" e por inerência do seu cargo o "Comandante Supremo das Forças Armadas" a negar, justificando-se, com ar compungido, como se fosse - que Sua Excelência me perdõe - um infantil que tivesse sido apanhado em falta

Tive pena, confesso.

 E ao ler, hoje, o que diz o jornal Público na sua 1ª página: "Se pensam que me calam, não me calam" dei comigo a pensar que algo vai muito mal na "Res pública" porque quem assim fala deixa subentender que terão havido forças perversas que - estando o poder civil sediado no Governo e o militar envolvidos numa trama a que a Justiça tenta desatar os nós - quiseram envolver o Chefe do Estado.

Sou de opinião que o Chefe do Estado tem culpa. Não no facto em si mesmo - que era só o que faltava! - mas no facto palpável das Instituições não estarem a cumprir perante o povo as suas missões de soberania, e se Portugal fosse um País de direitos e deveres a cumprir, a começar pelos mais responsáveis, este Governo já devia ter sido demitido, pelo que o adir constante ao Chefe do Estado da verdade sobre o "roubo de Tancos" passou a ser uma afronta.

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