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quinta-feira, 30 de julho de 2015

O "comentador" António Costa.


Fala.se demais e mal... e, no entanto, é preciso fazer pontes e haver encontros sobre o precipício onde Portugal se encontra.

Aconteceu, ontem.

Ainda Passos Coelho não tinha acabado o seu discurso de apresentação do Programa Eleitoral da Coligação às eleições do próximo dia 4 de Outubro e já António Costa comentava - dizendo cobras e lagartos - do dito Programa, o que prova que este "comentador" não serve, porque, normalmente, ouve-se ou se lê aquilo que o outro diz para depois comentar.

António Costa não precisou disso.

Na fúria de dizer mal não se conteve, o que prova que tem muito para aprender para poder ser tido como um político responsável, pelo que não merece ser Primeiro-Ministro.
Esta atitude prova uma coisa. Os socialistas - como ele -  não precisam de ouvir os seus adversários políticos mais directos, porque a verdade é a deles e tudo o que os seus oponentes dizem são "sacos de palavras".

António Costa, procede mal porque o que o País precisa é de homens que façam da política um acto, que embora defenda o espaço em que cada um se move e lhe cumpra defender, não poderão perder o sentido nacional das suas actuações e Portugal precisa, quanto antes de rever a Constituição desfasada do tempo real que vivemos.

Portugal precisa de compromissos e não é com atitudes como as que tem tido António Costa que nos erguemos saudavelmente.
Não vale o regresso aos tempos em que a "ética republicana" era, apenas, um chavão para encobrir a falta de respeito político que havia pelo outro e do qual, o PS parece gloriar-se, como aconteceu nos seis anos anteriores ao actual Governo, em que, sem ouvir ninguém, de degrau em degrau caímos até quase ao último degrau da escada, que em vez de subir descemos.

Importa inverter isto, pelo que o "comentador" António Costa, impulsivo e destemperado, precisa de saber ouvir e depois falar, como, aliás, todos fazemos.


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