Volto, com uma nova postagem à Encíclica do Papa Francisco, apontando o nº 13 como um apontamento de leitura e meditação.
13. O desafio urgente para proteger nossa casa comum inclui
uma preocupação para trazer toda a família humana em conjunto para buscar um
desenvolvimento sustentável e integral, pois sabemos que as coisas podem
mudar. O Criador não nos abandona; ele nunca abandona seu desígnio de amor ou se
arrepende de nos ter criado.
A
humanidade ainda tem a capacidade de trabalhar em conjunto na construção da
nossa casa comum. Aqui eu quero reconhecer,
encorajar e agradecer a todos aqueles que lutam em inúmeras maneiras de
garantir a protecção da casa que partilhamos.
Particular apreço está em dívida para aqueles que incansavelmente
procurar resolver os trágicos efeitos da degradação ambiental sobre a vida dos
mais pobres do mundo. Os jovens querem a
mudança. Eles se perguntam como alguém
pode pretender ser a construção de um futuro melhor, sem pensar da crise
ambiental e os sofrimentos dos excluídos.
Ao lermos o nº 13 da segunda Encíclica do Papa Francisco ressalta como um desígnio a sua preocupação pela ecologia em defesa da "casa comum" que, ou é defendida de uma vez por todas ou o Mundo corre o risco de se descaracterizar, enredado em fatalidades ambientais que o homem, esquecido do clima ser um bem global e do qual derivam as condições essenciais para a vida humana.
Esta Encíclica nascida sob a influência do catolicismo, não é um texto que a Igreja coloca apenas à consideração dos católicos, mas antes, é um texto que encontra em todas as direcções religiosas e políticas motivos fundamentais de meditação sobre a falta de cuidado que o homem moderno tem usado na destruição quase sistemática das calotes polares e glaciares, acompanhada pela perda das florestas dos Trópicos, cujos ecossistemas de biodiversidade vegetal e animal têm sido delapidados pela acção do homem.
Ferido que está o coração do Planeta em locais que o Papa aponta, a importância destes lugares para o para o futuro da humanidade não se pode ignorar, pelo que ao não deixar de referir, a alienação da riqueza climática e ambiental a "espúrios interesses locais ou internacionais" este facto, volta-se contra o homem, especialmente como é dito no pequeno texto transcrito, em desfavor dos "excluidos".
No nº 160 o Papa Francisco faz esta pergunta inquietante:"Que tipo de mundo queremos deixar a quem vai suceder-nos, às crianças que estão a crescer?" constituindo este interrogativo o âmago da Laudato Si, que ao prosseguir na mesma linha declara: "Esta pergunta não toca apenas o meio ambiente de maneira isolada, porque não se pode pôr a questão de forma fragmentária" e isto fá-lo interrogar-se sobre o sentido da existência humana e dos valores que servem de base à vida social, pois "Para que viemos a esta vida? Para que trabalhamos e lutamos? Que necessidade tem de nós esta terra?»: « Se não pulsa nelas esta pergunta de fundo,– diz o Papa – não creio que as nossas preocupações ecológicas possam surtir efeitos importantes».
A Encíclica "Laudato Si" é, efectivamente, uma pedrada no charco.
Será que as suas ondas concêntricas serão capazes de acordar os adormecidos deste Planeta?
No nº 160 o Papa Francisco faz esta pergunta inquietante:"Que tipo de mundo queremos deixar a quem vai suceder-nos, às crianças que estão a crescer?" constituindo este interrogativo o âmago da Laudato Si, que ao prosseguir na mesma linha declara: "Esta pergunta não toca apenas o meio ambiente de maneira isolada, porque não se pode pôr a questão de forma fragmentária" e isto fá-lo interrogar-se sobre o sentido da existência humana e dos valores que servem de base à vida social, pois "Para que viemos a esta vida? Para que trabalhamos e lutamos? Que necessidade tem de nós esta terra?»: « Se não pulsa nelas esta pergunta de fundo,– diz o Papa – não creio que as nossas preocupações ecológicas possam surtir efeitos importantes».
A Encíclica "Laudato Si" é, efectivamente, uma pedrada no charco.
Será que as suas ondas concêntricas serão capazes de acordar os adormecidos deste Planeta?
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