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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Deixar a outro a tarefa que nos cumpre fazer...




Era uma vez... (1)
É assim que começam todas as histórias, como esta em que entram quatro personagens designadas pelos seguintes nomes:

TODO O MUNDO
ALGUÉM
QUALQUER UM
NINGUÉM

Num certo dia, na oficina, era urgente fazer um trabalho inadiável. 
Perante a tarefa eis como procederam as personagens desta história. 

TODO O MUNDO convenceu-se que ALGUÉM iria fazer o trabalho e esqueceu a tarefa. QUALQUER UM viu a madracice do outro e embora o pudesse ter feito deitou-se a dormir, concluindo todos, por fim, que NINGUÉM vendo o descarte de todos os outros, nada fez.

E passou-se à discussão.

ALGUÉM, extremamente zangado, defendeu-se, dizendo, que a tarefa era para TODO O MUNDO, enquanto este, chamando a si uma razão que não tinha, disse "alto e bom som" que ela pertencia a QUALQUER UM, e irou-se contra ALGUÉM, quando, afinal, NINGUÉM teve o cuidado de fazer o que QUALQUER UM podia - e devia - ter feito.

A história é exemplar.
Reflecte à saciedade o que acontece quando deixamos ao próximo que ele faça o que nos cumpria fazer, donde resulta que não se faz o que devia ser feito...
Que nos sirva a lição!

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(1) - Interpretação livre da história que voz amiga me contou.

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