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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Os "Nabos"


 
Gravura publicada pelo Jornal "O António Maria" de 3 de Janeiro de 1884
 
 
Os "nabos" que a gravura ilustra sou eu - e uns tantos como eu - que acreditamos na actual classe política.
O que se passa por este tempo, em Portugal é de uma mediocridade gritante, pelo facto dos agentes políticos, da direita à esquerda não perceberem que com as suas atitudes irresponsáveis andam a cavar o seu descrédito e o do futuro democrático do País.
Quando é que esta gente cresce e aparece, adulta e responsável?
Quando é que se comportam, não como pessoas de bem - que o são - mas como gente assumida e ciente das suas atitudes que se querem mais construtivas e menos de birras e de cálculos bem estudados na mira, uns de não perderem o poder, outros de o reconquistar o mais rápido possível.
E Portugal onde está?
Onde estão os portugueses?
Os "nabos", comigo na primeira linha, andam espantados de tanta falta de senso e, sobretudo, de tanta falta de respeito pelos "nabos" e, pelos que o não são, mas têm a mesma atitude - que eu tenho tido -  ou seja, nas próximas eleições vamos continuar a votar nas "cabeças de vento" que se demitem - e ficam - e nos que deviam ser demitidos e não são, o que prova, que eu  e outros como eu, não temos emenda.
Mistérios fincados numa esperança porque acreditamos na democracia, enquanto eles, que também são uns "nabos" continuam a acenar-nos com a "nabiça" que nunca mais comemos.
Ontem, Marcelo Rebelo de Sousa disse que o Presidente da República deu, à sua maneira, um estalo grande na classe política toda, Governo e oposição. Um estalo no PC e no BE ao dizer que não há eleições, no Governo ao não dizer claramente que esta é a solução que dura até 2015 e no PS ao não dar eleições, mas que talvez dê em 2014 (...)
Um estalo, no entanto, é muito pouco para aquilo que estes "nabos" merecem.
Penso, sinceramente, que Passos Coelho não merece ser incluído no rol dos "nabos" porque é um oásis no meio do deserto que temos.
 


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