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terça-feira, 30 de abril de 2013

OS FALSOS CAMINHOS LARGOS!


O que a foto nos mostra é uma ilusão perfeita.
São os caminhos que parecem largos, mas depois, indo rio acima com o nosso barquito vimos que ele não passava com o mastro maior por debaixo do arco da ponte. Foi o momento de se fazer marcha atrás para não o danificarmos, porque se na toleima teimássemos em passar podíamos ter caído de borco ou, ate, meter o barquito no fundo.
Isto é uma imagem literária.
Mas pode vir a ter sentido real se uns "marinheiros" teimosos que andam por aí teimarem em passar sem cuidar na altura do mastro - que dá pelo nome de dívida e que estreita a passagem - pelo que se torna urgente que os portugueses acordem e não se deixem embalar pela nova sereia que apareceu com um novo visual - mas que, continua a afinar pelo canto manhoso da velha sereia que arranjou, é certo, um novo canto, sonoro às vezes mas roufenho nas colcheias, com o defeito original de querer que vejamos - como eles -  caminhos largos, onde há, apenas, a estreiteza de uma passagem onde só, com muito valor da marinhagem é que podemos passar com o barquito "Portugal" por debaixo da ponte, onde o rio depois de ter crescido pela atávica mania da grandeza que há muito perdemos e nos diminuiu o espaço.
Fica feito o aviso.
Não se vejam, portanto, caminhos largos porque estes vão continuar a ser estreitos durante muitos anos no desenrolar das gerações que nos vão suceder e nos hão-de perguntar, um dia, o motivo de só verem à sua frente os horizontes estreitos que lhes deixámos como herança que eles não mereciam, nem nós, que acreditámos nas promessas... mas não soubemos encontrar o modo de as cumprirmos.
Que as gerações que nos vão suceder nos perdõem, até porque, não temos respostas convincentes para lhes dar...
É o fado que temos!

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