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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Uma meditação em jeito de amor pelo próximo!

Autor Desconhecido
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Não cortes relações com o mundo.
Aceita -o.
E se puderes,  molda-o um pouco
Porque todos os homens são feitos de barro!

O pior que nos pode acontecer é o isolamento.
Se cortamos as relações com a vida e nos falece o dever de a moldar um pouco que seja em cada dia por termos sido criados para o estabelecimento de comunidades deixamos cair o propósito divino e passamos a comportar-nos contra nós mesmos.
Ou seja, quando as criaturas se barricam nas suas próprias ilhas tornam-se distantes e selvagens quando a atitude mais inteligente - de acordo com a condição humana - deve ser sempre a aceitação do mundo, com todos os seus males e, também, com todas as suas virtudes.

Aceitar o mundo tal com ele é consiste em ter para com ele a atitude do amor de Deus por todas as criaturas vendo-O espelhado em cada uma delas.
É, daí, que devemos partir para o moldar, colocando a espiritualidade da natureza humana ao serviço da vida concreta que passa ao nosso lado tantas vezes a reclamar de cada um de nós uma atenção diversa daquela que lhe damos.

Moldar o mundo não é tarefa impossível.
Está ao nosso alcance.

Basta que cada pessoa assuma a  capacidade humana que cada uma tem de poder amar a outra transpondo para ela a chama do amor de Deus que é um fogo inextinguível.
Procuremos por este motivo todas as criaturas isoladas que conheçamos.
E vamos depois até elas com determinação porque as ilhas perdem quase sempre o hábito de lançar novos caminhos e novas pontes.
Precisam de todos quantos não se tornaram ilhas, e sabem que é sempre possível moldar a vida quando se transformam as pessoas, centrando-as com o oleiro divino, que assim as fez a partir do barro da terra.

Que a minha e a tua atitude aprenda a ter a arte do Mestre-Oleiro da Criação da vida e Ele ponha no nosso pensamento o amor necessário que leve as nossas mãos a acariciar uns  certos barros desajeitados que andam por aí...

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