O famoso episódio bíblico da luta entre Jacob e o Anjo - que era Deus - e que o Livro do Génesis descreve assim nos versículos 25-30: Jacob tendo ficado só, alguém lutou com
ele até ao romper da aurora. Vendo que não podia vencer Jacob, bateu-lhe na
coxa, e a coxa de Jacob deslocou-se, quando lutava com ele. E disse-lhe:
«Deixa-me partir, porque já rompe a aurora.» Jacob respondeu: «Não te deixarei partir enquanto não me
abençoares.» Perguntou-lhe então: «Qual é o teu nome?» Ao que ele respondeu:
«Jacob.» E o outro continuou: «O teu nome não será mais Jacob, mas Israel;
porque combateste contra Deus e contra os homens e conseguiste resistir.» Jacob interrogou-o, dizendo: «Peço-te que me digas o teu nome.» «Porque me
perguntas o meu nome?» – respondeu ele. E então abençoou-o.
Pierre Blanchard serviu-se desta famosa luta para escrever um livro de 250 páginas em que. em todas existe o grande problema do homem de todos tempos a que não escapa o homem contemporâneo, em cuja trajectória de vida existe, cedo ou tarde, a luta para encontrar o seu caminho, sendo, que é neste que mora Deus que não cessa de se mostrar sempre disposto a deixar-se vencer, se para tanto for preciso para trazer o homem para Si.
Foi o que aconteceu com Jacob sem saber que aquele Anjo era a prefiguração de Deus!
No sub-capítulo "A Barreira das Fórmulas" num dado passo o autor coloca a atenção do leitor sobre Saint-Exupéry que clamou a Deus a sua soledade:
"Tende piedade de mim, Senhor, porque me pesa a minha soledade; nada espero. Eis-me neste quarto onde nada me falta. Senhor ligai-me à árvore a que pertenço. Nenhum sentido tenho se me encontro sozinho; que alguém se apoie em mim; que eu me apoie em alguém!"
Nesta lamentação, muito no fundo do seu ser, existia a necessidade do escritor se ligar à árvore a que sentia pertencer, ou seja a Deus, por se encontrar sozinho, imitando na sua soledade a de Jacob que, como diz o texto bíblico "tendo ficado só" sentiu que alguém "lutou com ele até ao romper da aurora".
Era para essa luta que Saint-Exupéry desafiava Deus, porque para complemento do seu sentido de humanidade, precisava que alguém se apoiasse nele, sendo que, para tanto, era necessário que ele se apoiasse em alguém e esse era o Anjo-Deus que ele procurava na sua luta interior.
Esta luta é eterna.
Eis, porque, merece a pena ler o livro de Pierre Blanchard por ser preciso e urgente não vacilarmos ao sopro de certas correntes falaciosas e ter presente que na cultura geral dos nossos dias, não pode faltar a que nos liga ao incognoscível, tal como aconteceu aos que nos antecederam desde há muitos séculos, para podermos dizer como pediu Saint-Exupéry: "Senhor ligai-me à árvore a que pertenço".
Pierre Blanchard serviu-se desta famosa luta para escrever um livro de 250 páginas em que. em todas existe o grande problema do homem de todos tempos a que não escapa o homem contemporâneo, em cuja trajectória de vida existe, cedo ou tarde, a luta para encontrar o seu caminho, sendo, que é neste que mora Deus que não cessa de se mostrar sempre disposto a deixar-se vencer, se para tanto for preciso para trazer o homem para Si.
Foi o que aconteceu com Jacob sem saber que aquele Anjo era a prefiguração de Deus!
No sub-capítulo "A Barreira das Fórmulas" num dado passo o autor coloca a atenção do leitor sobre Saint-Exupéry que clamou a Deus a sua soledade:
"Tende piedade de mim, Senhor, porque me pesa a minha soledade; nada espero. Eis-me neste quarto onde nada me falta. Senhor ligai-me à árvore a que pertenço. Nenhum sentido tenho se me encontro sozinho; que alguém se apoie em mim; que eu me apoie em alguém!"
Nesta lamentação, muito no fundo do seu ser, existia a necessidade do escritor se ligar à árvore a que sentia pertencer, ou seja a Deus, por se encontrar sozinho, imitando na sua soledade a de Jacob que, como diz o texto bíblico "tendo ficado só" sentiu que alguém "lutou com ele até ao romper da aurora".
Era para essa luta que Saint-Exupéry desafiava Deus, porque para complemento do seu sentido de humanidade, precisava que alguém se apoiasse nele, sendo que, para tanto, era necessário que ele se apoiasse em alguém e esse era o Anjo-Deus que ele procurava na sua luta interior.
Esta luta é eterna.
Eis, porque, merece a pena ler o livro de Pierre Blanchard por ser preciso e urgente não vacilarmos ao sopro de certas correntes falaciosas e ter presente que na cultura geral dos nossos dias, não pode faltar a que nos liga ao incognoscível, tal como aconteceu aos que nos antecederam desde há muitos séculos, para podermos dizer como pediu Saint-Exupéry: "Senhor ligai-me à árvore a que pertenço".
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