Se conseguires ser franco
sem fazer do modo prepotente como falas
uma arrogância,
mas tendo, pelo contrário, uma atitude leal
na maneira com expões, não a tua verdade,
mas aquela que dimana do senso comum,
és, podes crer, alguém que leva os outros
a olhar com admiração
para o teu exemplo de urbanidade.
É que, todo aquele que é franco
é como a luz que vai à frente e alumia a rectaguarda.
É por isso,
que há quem passe e deixe atrás de si uma aura
que é um misto de rectidão pessoal por amor à verdade,
onde está, implícito, um grande respeito pelo outro.
Crê, que é aqui que reside
- a falta de respeito pelo outro -
a quem nunca devemos enganar, faltando à verdade.
Há, pois, que ter a coragem de ser franco,
ou seja, leal para com o nosso próprio pensamento,
porque é por aqui – um
pouco em cada dia –
que a nossa alma caminha ao encontro de Deus
e a nossa consciência nos pede.
Sejamos, pois, francos e leais com os outros,
aos quais – se o não fizermos – ficamos a dever,
no mínimo,
no mínimo,
a urbanidade a que todos estamos sujeitos
nesta aventura de viver
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