in, "Jornal de Noticias" de 22 de Setembro de 2018
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Se o Senhor Presidente da República tinha acordo com o Primeiro-Ministro António Costa para a não recondução da Procuradora Joana Marques Vidal da PGR, não se entende porque deixou andar por tanto tempo no ar político a presunção de a nomear para um segundo mandato e dirimir com António Costa esse direito, que como era dito pelos jornais - a mando, naturalmente, de forças socialistas influentes - não queria ter "um braço de ferro" com o Presidente da República...
Lérias... com "conta peso e medida"!
António Costa "passou a bola" ao Presidente, habilidosamente, donde se pode inferir - tendo ele sido aluno do Professor Marcelo Rebelo de Sousa na Faculdade de Direito de Lisboa - que o aluno suplantou o mestre.
Lérias... com "conta peso e medida"!
António Costa "passou a bola" ao Presidente, habilidosamente, donde se pode inferir - tendo ele sido aluno do Professor Marcelo Rebelo de Sousa na Faculdade de Direito de Lisboa - que o aluno suplantou o mestre.
Com este acto - nomeando-a sem que de nada se soubesse de algum antagonismo com o Chefe do Governo - o Presidente da República perdeu credibilidade, porque os portugueses não esquecem que foi Joana Marques Vidal que deu reputação àquele Órgão superior do Magistério Público com os casos em que a Justiça, sem medo, se meteu com gente grada, cujos processos decorrem os trâmites - por demais demorados - dos Tribunais.
"Num segundo cai a casa" diz a voz popular, pelo que o Presidente da República não devia com o seu silêncio - sabendo ele como poucos sabem - que a Constituição Portuguesa no nº 3 do Artigo 220 diz que o cargo da PGR "tem a duração de seis anos", sendo, embora, omissa na sua renovação, mas esta pode ser sugerida se o titular pretender continuar, pelo que deveria ter clarificado melhor a sua posição perante os portugueses, o que não fez.
Penso que para tanto faltou que a Senhora Procuradora tivesse sido ouvida e os portugueses soubessem a sua opinião, ou seja, se queria ou não continuar a exercer as suas funções, sabendo-se agora, segundo testemunho da própria, a hipótese de convite para a sua recondução nunca lhe foi colocada.
"Num segundo cai a casa" e o Senhor Presidente da República caiu uns pontos na consideração dos portugueses, a começar por mim, que tenho como grande parte dos portugueses uma apreciação positiva da Senhora Procuradora, pelo que não ter havido uma explicação cheira a "sintonização" combinada com tempo e vagar como sugere a foto captada do "Jornal de Notícias" de hoje.
Eis, porque, perdi muita da confiança que tinha no Presidente da República.
"Num segundo cai a casa"... e o Senhor Presidente, na minha opinião fez que a "casa caísse" sem estrondo - é verdade - mas com estrondo suficiente para Portugal ter ouvido.
Desceu um degrau na consideração de muitos portugueses que esperavam a recondução da Senhora Procuradora Geral da República, que bem merecia ter tido um outro tratamento que aquele que lhe foi dado num jogo de sombras em que António Costa ganhou e o Senhor Presidente da República perdeu... e muito!
Espero que em Janeiro de 1921 não se recandidate a um segundo mandato.
Estamos fartos de "selfies" e queremos um Presidente menos loquaz e cuja voz se imponha apenas quando se torne precisa.
Penso que para tanto faltou que a Senhora Procuradora tivesse sido ouvida e os portugueses soubessem a sua opinião, ou seja, se queria ou não continuar a exercer as suas funções, sabendo-se agora, segundo testemunho da própria, a hipótese de convite para a sua recondução nunca lhe foi colocada.
"Num segundo cai a casa" e o Senhor Presidente da República caiu uns pontos na consideração dos portugueses, a começar por mim, que tenho como grande parte dos portugueses uma apreciação positiva da Senhora Procuradora, pelo que não ter havido uma explicação cheira a "sintonização" combinada com tempo e vagar como sugere a foto captada do "Jornal de Notícias" de hoje.
Eis, porque, perdi muita da confiança que tinha no Presidente da República.
"Num segundo cai a casa"... e o Senhor Presidente, na minha opinião fez que a "casa caísse" sem estrondo - é verdade - mas com estrondo suficiente para Portugal ter ouvido.
Desceu um degrau na consideração de muitos portugueses que esperavam a recondução da Senhora Procuradora Geral da República, que bem merecia ter tido um outro tratamento que aquele que lhe foi dado num jogo de sombras em que António Costa ganhou e o Senhor Presidente da República perdeu... e muito!
Espero que em Janeiro de 1921 não se recandidate a um segundo mandato.
Estamos fartos de "selfies" e queremos um Presidente menos loquaz e cuja voz se imponha apenas quando se torne precisa.
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