Por Ti, Senhora
Que vens de longe a encher o
espaço
E a dar sentido a qualquer
hora,
Queria dar-Te, aqui e agora
Tudo quanto faço!
Aceita, Senhora, este pequeno
nada
Pelo muito que mereces!
E ajuda-me a enaltecer a
madrugada
Do dia em que conheci a estrada
Onde sempre aconteces!
Por Ti, Senhora, sou o
andarilho
Que vive a vida contente
Por me sentir teu filho
E andar correndo no trilho
Que me deste de presente
Quando eu era menino.
Obrigado, Mãe do Céu!
Sinto-me em Ti pequenino,
Mas grande neste destino
De contigo me sentir bem.
Por Ti, Senhora, fico aqui
E jamais me irei embora
Porque estou preso da hora
Em que Te conheci!
Não te peço o mesmo a Ti.
Tu és Mãe e não me deixas!
Estás comigo, Senhora,
Para ouvir as minhas queixas!
Sempre que os meus olhos têm a graça de repousar comovidos em cima desta tua bela Imagem com o Menino-Deus a dormir sossegado em teus braços, e tu a agradecer àquele Céu algo carregado, onde lias os Sinais dolorosos que estavam guardados para o teu Menino, sinto que Aquele Menino que me deste - e a todos os homens - é o Irmão mais velho de um qualquer de nós, homens vulgares, filhos do mesmo Deus e que o teu Amor acarinha.
Neste dia, que tem de singular para mim o facto de continuar vivo por uma graça que me cumpre agradecer, deixo-te aqui este poema para te dizer que sinto que, pelo poder Altíssimo da Graça de Deus, tu és Mãe da minha mãe e eu, irmão do teu Filho e, que,
Por Ti, Senhora, sou o andarilho
Que vive a vida contente
Por me sentir teu filho
E andar correndo no trilho
Que me deste de presente
Quando eu era menino.
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