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sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Não gosto de escrever estas coisas...



Pois é...

António Costa que arranjou um governo a trouxe-mouche e que encheu a boca a dizer aos portugueses que ia acabar com a austeridade - e levou muitos a acreditar naquelas palavras ínvias, constata-se, agora - tardiamente - mas a tempo dos portugueses aquilatarem  para futuras promessas, que aquela foi uma falácia.

Há dias, entrevistado, um transeunte, sobre o funcionamento da Assembleia da República disse, com alguma mágoa que na Casa da Democracia faltavam lá "cabelos brancos" ou seja, homens maduros politicamente falando, e eu que o ouvi, fiquei a pensar naquelas palavras e a pensar que existe por lá "muita parra e pouca uva" e pensei mais: que os cabelos brancos de António Costa precisam de ficar, saudavelmente mais brancos, para que se emende, porque a notícia do "Diário de Notícias" reflecte, cruamente, aquilo que é sentido pelos portugueses em vastas áreas da governação, pelo que "Salários em Portugal são os que cresceram menos depois da troika", infelizmente, é uma verdade.

Somos o que somos: um pequeno mas grande País a precisar de mais "cabelos brancos"... mas daqueles que conhecem a vida e têm da coisa pública um sentido diferente, mais a pensar nela que no "seu umbigo".

Devo dizer que não gosto de escrever coisas destas, mas porque estou vivo e sinto que podíamos ser diferentes, manda a minha consciência que faça a constatação de uma política que teve o seu advento, prometendo "Mundos & Fundos" e, afinal não conseguiu dar um melhor "Mundo" e, ao que parece, olhando a enorme  Dívida Pública Portuguesa não achou maneira de a tirar do "Fundo"... infelizmente, para todos nós que nem sabemos se os nossos netos são capazes de libertar Portugal desse jugo asfixiante.

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