OS BENS QUE MANDAMOS
PARA O CÉU
(Paráfrase de uma
história conhecida)
Havia um homem rico, dono de
Empresas e de grandes propriedades que não temia Deus e primava pela sua
soberba e pelos modos desabridos como tratava os seus empregados e entre eles o
seu motorista.
Este era um homem humilde,
cordato, bem educado e que espalhava o bem que tinha por onde passava.
Aconteceu que o motorista morreu
e ao chegar ao Céu, S. Pedro recebeu-o e conduziu-o à sua morada.
Era uma casa grande e muito
bonita.
- Aqui tens!...
- Mas isto é para mim?
- É - responde S. Pedro. – Como
mandaste para cá muitos e bons materiais, os pedreiros do Céu construíram
para ti esta casa grande.
Morre, tempos depois, o seu
patrão.
Chega ao Céu e S. Pedro diz-lhe:
- Acompanha-me. Vou mostrar-te a
tua morada.
De caminho, aquele patrão
encontra à porta do seu palácio o seu antigo motorista.
Cumprimenta-o e pensa:
- Bom. Se este que era um
pobretanas e vivia numa casa humilde, certamente, a minha casa é enorme. Um
grande palácio.
E caminhava todo vaidoso, até que
num certo ponto do percurso, S. Pedro parou e apontou-lhe a sua morada no Céu.
- Aqui tens.
- Mas isto é uma barraca…
- Pois é… e sabes porquê?
- Não. Não sei.
- È que aquele que tu
cumprimentaste mandou para cá muitos materiais de tanto valor que Deus
os apreciou tanto que lhe deu a recompensa, enquanto tu te esqueceste de mandar os materiais que podias e devias ter feito enquanto viveste.
- Oh! Senhor… mas eu gostava de
ter uma casa, ao menos como a do meu motorista…
- Não pode ser. É que nós, cá no
Céu só trabalhamos com aquilo que recebemos e de ti não recebemos nada…
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