Papa às crianças: "Nunca se esqueçam da primeira
professora"
"Professores são as raízes de sua cultura, os ajudarão
a dar frutos e flores”, disse Francisco aos mais de 500 pequenos alunos de
escolas de periferia de Roma e Milão.
Alessandro Di Bussolo – Cidade do Vaticano“
O Papa teve um encontro especial na manhã deste sábado
(09/06) na Sala Paulo VI com mais de 500 pequenos estudantes de escolas de
periferias de Milão e Roma. Desembarcaram no Vaticano com o “Trem das
Crianças”, uma iniciativa promovida pelo “Pátio dos Gentios” e que teve como
tema a “Cidade Amiga”: um sonho comum de todas as crianças.
No adro da Sala Paulo VI, as crianças aguardaram o Papa com
o boné das FS (Linhas de Ferro Italianas) e a camiseta branca do “Trem das
Crianças”. Nesta 6ª edição, a iniciativa trouxe ao Vaticano alunos do ensino
fundamental, de 6 a 10 anos.
Minha primeira professora se chamava Stella
No encontro, as crianças fizeram perguntas espontaneamente
ao Papa, que respondeu com entusiasmo e doçura. Seguindo o tema “Cidade Amiga”,
a pequena Anna Greta pediu ao Papa que contasse como eram as suas professoras.
“A primeira se chamava Stella e foi professora no primeiro e
no terceiro anos. Era boa, nos ensinou a ler e escrever muito bem. Depois,
quando acabei a escola, eu lembrava sempre dela, porque a primeira professora
nunca se esquece. Eu ligava para ela quando era padre, jovem. E depois, quando
virei bispo, a ajudei em sua doença. Ela morreu aos 94 anos e eu sempre a
acompanhei. Nunca vou esquecê-la”.
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Que belo conselho deu o Papa Francisco àquelas crianças!
Com efeito os nossos primeiros professores foram os desbravadores das trevas que habitavam o mundo que se foi abrindo ao conhecimento e entendimento das das nossas primeiras letras e foram eles, portanto, as primeiras luzes do nosso saber futuro em todos os campos da vida.
Foi de tal modo educacional que esta sugestão do Papa, que me fez recuar no tempo e sem ter tido o desvelo que ele manifestou com a sua Stella, lembro-me perfeitamente que a minha primeira professora se chamava Celestina e era natural do Alentejo.
Que belo conselho deu o Papa Francisco àquelas crianças!
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