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terça-feira, 18 de março de 2014

A "diferença insanável" e a sua falácia!




Na reunião havida ontem entre este dois homens, no fim, apareceu a frase grandiloquente devidamente estudada de António José Seguro: "entre nós há uma diferença insanável"... e, há, efectivamente, circunscrita a dois tempos.
O primeiro tem a meta no dia 25 de Maio - eleições para o Parlamento Europeu.
O segundo, mais dilatado, tem a ver com as eleições legislativas de 2015.

É este o tabuleiro onde se joga o jogo esquisito da política partidária que põe em primeiro lugar o Partido, concluindo-se que António José Seguro aceitou o convite do Primeiro Ministro Passos Coelho para discutirem o ambiente político pós-troika, apenas com a intenção de, no fim, como veio a acontecer, se sair com aquela frase emblemática que encheu as notícias da noite, ou seja, tentar ganhar mais uns votos para o dia 25 de Maio.

Penso, que valia mais não ter ido a S. Bento.
Se aquela frase valeu a glória dos tele-jornais, a vitória é "de Pirro" porque estava em jogo Portugal e AJS preferiu dar o passo que mais lhe convinha do ponto de vista político do interesse da sua capelinha.

A "diferença insanável" e, de facto, um malabarismo de linguagem a deixar ver por detrás um  cálculo matemático, ardilosamente composto.
Será que vai dar certo? A ver vamos! 
Mas foi para que assim acontecesse que AJS falou da "diferença insanável"... acrescentando que Portugal não perde com isso... porque tem por onde escolher... deixando ver na mira as eleições europeias do 25 de Maio. 
Clarinho como água!
Ou seja, como diz o povo que ele quer conquistar com esta matreirice, tratou-se do "gato escondido com o rabo de fora", por ter deixado ver, às escâncaras, o número de um teatro político, encenado e levado até ao público na manha de uma diferença, que embora apelidada de "insanável", um dia se vai esfumar, porque, é uma falácia!
Este "insanável" está na linha do "irrevogável" de Paulo Portas!
É, por estas e por outras, que os políticos perdem a tramontana e levam o povo a não acreditar neles.

Mas viva a Democracia, mesmo com estes dislates!

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