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terça-feira, 17 de junho de 2014

"A maior distância do Mundo é a que vai da cabeça ao coração".





A maior distância do Mundo é a que vai da cabeça ao coração, afirmou o Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, no passado dia 15,  Domingo da Santíssima Trindade, aquando da apresentação do Sínodo - Lisboa 2016, no momento em que anunciava a caminhada pré-sinodal, com epílogo no ano acima referido.

Correndo o risco de descontextualizar aquela belíssima frase, pareceu-me que o eminente prelado da Diocese de Lisboa discorria, na altura, sobre a saída que temos de fazer em movimento interior para Deus e exterior para os outros, fazendo deste desiderato de "caminhar" da cabeça para o coração um movimento interior  atirado para a imanência de Deus a tal maior distância do Mundo, e que tem de ser percorrida, saindo de nós mesmos, isto é, do nosso coração, depois de trilhado o caminho mais curto ou mais longo - cada um de nós tem o seu próprio caminho -  não para se alcançar, isolado, uma meta qualquer, mas sim,  para seguirmos por aquele que nos leva e ter proximidade com o nosso semelhante.

Razão, porque, quando nos dispomos a sair não se deve chegar só a meio do caminho, mas ir até ao fim, na certeza, que ao trilharmos a maior distância do Mundo  - que é - a que vai da cabeça ao coração, se caminhamos com o ardor espiritual da determinação de sabermos que o nosso companheiro de jornada foi Deus, não havemos de ficar a meio do caminho,.

Há-de acontecer, muitas vezes - que o companheiro ou os companheiros que temos de chamar para serem próximos de nós, estão para além da distância que nos falta vencer...
Eis, porque, no documento que prepara o Sínodo - Lisboa 2016, de diz: Não há neste ponto hipótese alguma para recuos ou alheamentos.

Vezes demais temos ficado a meio do caminho, porque, vezes demais nos temos esquecido que a maior distância do Mundo é a que vai da cabeça ao coração.


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