Daqui vejo um pedaço do mundo e se o vejo desajeitado, sofrendo a mágoa duma realidade melhor que desejei, estou consciente de não ter sido um destruidor assumido, embora admita a omissão de o não ter ajudado a erguer como devia, sugerindo estas afirmações que os dois modos contrários do meu agir reflectem a minha desatenção humana, dando-me a certeza que a ela só escapam os homens fadados para destinos superiores
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quarta-feira, 23 de novembro de 2016
"Aprender até morrer"
http://www.sapo.pt/ - 23 de Novembro de 2016
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Aprender até morrer.
Eu pensava que o Governo apenas podia definir os salários (mínimos e os outros) dos seus trabalhadores, os da chamada "função pública"... mas, afinal, segundo o Ministro do Trabalho, Vieira da Silva, compete-lhe definir, ou seja fixar - e este termo significa "tonar estável", logo, seguro e permanente - o salário mínimo das empresas de que o Governo não é patrão...
Será assim?
Mas... diz o endereço electrónico http://meusalario.pt, que, O salário mínimo é fixado pela Comissão Permanente de Concertação Social, que é composto pelo primeiro-ministro e de quatro ministros, organizações patronais (CIP, CCP, CAP, CTP) e as confederações sindicais (CGTP-IN e UGT). O salário mínimo é depois publicado em um decreto.
Afinal em que ficamos?
Será assim?
Mas... diz o endereço electrónico http://meusalario.pt, que, O salário mínimo é fixado pela Comissão Permanente de Concertação Social, que é composto pelo primeiro-ministro e de quatro ministros, organizações patronais (CIP, CCP, CAP, CTP) e as confederações sindicais (CGTP-IN e UGT). O salário mínimo é depois publicado em um decreto.
Afinal em que ficamos?
- Está o Ministro do Trabalho a exorbitar?
- Ou, antes, o salário mínimo é uma concertação entre o que deseja o Governo e os outros parceiros sociais e tem de ser, a partir dessas diferenças que deve surgir o entendimento que fixe o seu valor?
terça-feira, 22 de novembro de 2016
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Com que então...
http://zap.aeiou.pt/ (21 de Novembro de 2016)
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Com que então... António Costa passou hoje para as mãos da autarquia de Lisboa a responsabilidade da gerência dos transportes públicos citadinos, algo que não me fazia doer se não fora o Estado ter de pagar à CARRIS a dívida acumulada de 700 milhões. com a agravante de António Costa dizer que "O Estado não faz favor nenhum"...
- Ora essa... "não faz favor nenhum" ao colocar o Estado a pagar uma dívida contraída pelos utentes da grande Lisboa, pondo a pagá-la todos os portugueses do Minho ao Algarve?
- Onde é que está a lógica de serem todos os portugueses com a cobrança dos seus impostos a pagar uma dívida local?
Ou será que estas duas perguntas não têm sentido?
Penso que sim.
Penso, aliás, lembrando o nosso bom povo que globalmente vai pagar esta "bondade do Estado" que em casos destes costuma dizer que - se perdeu a tramontana - ou seja o norte, pelo que se pede que António Costa encontre, politicamente falando, o norte que parece ter perdido... porque ele não é o Estado.
Representa-o, porque o Estado somos todos nós, ao inverso do que disse Luís XIV o "Rei-Sol" de França, a quem se atrinue a célebre frase: "L'État c'est moi", dando a entender que todo o poder residia somente na sua figura.
Lamento esta "postagem" porque gosto muito mais de me debruçar sobre assuntos mais altos - a que dou o brilho que posso - e não a esta prosa que nem prazer me dá que não seja o de marcar o que penso, fazendo-a em nome do cidadão que sou, discordando pela simples razão de não entender a razão que vai levar Portugal inteiro a pagar um dívida contraída apenas em Lisboa.
Não quer isto dizer que eu não entenda a solidariedade.
Entendo-a quando ela é pedida ao todo, mas não a entendo quando uma boa vontade, por mais altruísta que seja, resolve agir em nome do todo... sobretudo sem o ouvir!
Penso que sim.
Penso, aliás, lembrando o nosso bom povo que globalmente vai pagar esta "bondade do Estado" que em casos destes costuma dizer que - se perdeu a tramontana - ou seja o norte, pelo que se pede que António Costa encontre, politicamente falando, o norte que parece ter perdido... porque ele não é o Estado.
Representa-o, porque o Estado somos todos nós, ao inverso do que disse Luís XIV o "Rei-Sol" de França, a quem se atrinue a célebre frase: "L'État c'est moi", dando a entender que todo o poder residia somente na sua figura.
Lamento esta "postagem" porque gosto muito mais de me debruçar sobre assuntos mais altos - a que dou o brilho que posso - e não a esta prosa que nem prazer me dá que não seja o de marcar o que penso, fazendo-a em nome do cidadão que sou, discordando pela simples razão de não entender a razão que vai levar Portugal inteiro a pagar um dívida contraída apenas em Lisboa.
Não quer isto dizer que eu não entenda a solidariedade.
Entendo-a quando ela é pedida ao todo, mas não a entendo quando uma boa vontade, por mais altruísta que seja, resolve agir em nome do todo... sobretudo sem o ouvir!
Para lembrar a Menina - Nossa Senhora
Apresentação da Virgem Maria
no Templo de Jerusalém
Tela de Giordano
CARTA PARA a MENINA - NOSSA SENHORA
Permite-me, MENINA-NOSSA SENHORA o tratamento que te dou de - tu, cá - tu, lá - que bem sabes, está cheio de respeito e amor.
Chegou até mim o conhecimento de seres um Menina de três anos quando entraste no Templo de Jerusalém e o Sumo - Sacerdote ao receber-te estava longe de suspeitar que o ser frágil - fisicamente falando - que tu eras escondia a força divina que desde um tempo de que só Deus sabia, tinha depositado na filha de Ana e Joaquim - teus velhinhos progenitores que haviam sido tocados pela Graça de Deus - quando, ao ver-te, sem o saber, estavam defronte do Grande Mistério que foi a tua vida.
Mistério é o termo exacto para começar a falar de ti, neste dia em que a Igreja lembra a tua memória, porque nem a Sagrada Escritura faz assento do dia em que nasceste e do mesmo modo não há relato da tua Apresentação - que não sejam escritos apócrifos - e a tradição oral que de geração em geração narram com detalhe que fora a um pedido teu que teus pais te levaram para seres apresentada no Templo de onde saíste aos doze anos, num tempo em que, já tendo morrido os teus pais, Deus providenciou que fosses colocada ao zelo de José, um descendente do rei David.
Sou levado a pensar neste Grande Mistério - e a aceitá-lo como sobrenatural - para concluir que tu sabias por inteiro o que se jogava na profundidade mais íntima do teu coração e que te levou a seres apresentada voluntariamente, ao Serviço de uma Causa Transcendente de fidelidade a um planto traçado por Deus, que veio a ter a mais alta consumação no nascimento de Jesus Cristo, o Prémio maior que a partir do teu ventre Imaculado veio a acontecer.
Neste dia, lembro-te MENINA-NOSSA SENHORA!
E lembro que o importante é a LUZ que sempre foste deste pequenina - ainda no ventre de tua mãe, a miraculada Santa Ana - interrogando-me do desígnio de Deus, que te fez compreender que tu eras, já em tenra idade, não uma LUZ qualquer, mas um CANDELABRO que iria ficar iluminado para sempre!
Os teus passos ignorados no Templo e, até, todos aqueles de que foste depois de adulta a protagonista maior, esses é que são os que, a partir deste dia - que hoje celebramos - os arautos que ficaram para marcar no Tempo e no Espaço a tua passagem luminosa sobre a Terra e é, por isso, que neste dia singular te quero agradecer MENINA-NOSSA SENHORA por me ter chegado um pouco da tua LUZ, que sendo a que pude alcançar, chega para eu te amar e para te dizer que às vezes, fico com pena de não saber como devo mergulhar "cientificamente" no silêncio que deixaste e sair desta intrusão mais sabedor de ti e com dados mais precisos, mas isso, MENINA-NOSSA SENHORA é a minha presunção intelectual a querer ultrapassar a minha condição de crente, a quem tem de bastar a IMENSA CLARIDADE que sinto existir no silêncio que deixaste e abandone de vez, a tentativa - que cheguei a alimentar - de escrever a HISTÓRIA DA TUA VIDA com citações, factos, datas... e eu sei lá que mais!
Eis, porque, neste dia te peço perdão pelas perdas de energia que tenho feito como se um fosse um matemático, um detective ou um contabilista, quando me devo bastar dos pequenos grandes nadas que me falam de ti os Evangelhos.
Um dia, recordo-me bem, a este propósito, servi-me duma Pessoa culta para a época em que viveste: o médico São Lucas, que pensei, ia resolver o meu problema, sem esquecer os outros Apóstolos.
Lembro-me daquela passagem em que, grávida do teu JESUS subiste a rampa, em AIn-Karin, que levava à casa onde morava tua prima Isabel que ao ver-te apontou para o teu sagrado ventre e anunciou que tu eras a Mãe esperada - havia séculos - do SALVADOR, a ponto de te fazer cantar o "MAGNIFICAT" que ficou para sempre.
E no acompanhamento da leitura, foi fácil constatar o nascimento de JESUS, a tua caminhada até Belém, a dificuldade em arranjar local condigno para nascer o FRUTO DO TEU VENTRE, a tua fuga com ELE nos braços guiada por São José até ao Egipto, a Apresentação d'Ele a Simeão e a estupefacção dele ante o FILHO DE DEUS.
Lembro-me, ainda, de na volta da Apresentação do teu MENINO no Templo - como tu fizeste no dia que hoje lembramos - teres voltado para trás ao ver que o teu MENINO faltava na comitiva que rumava a Nazaré e o teres encontrado a dar aulas aos doutores da CASA DE DEUS!
E, depois, ainda me lembro de com ELE teres estado naquela festa de casamento em Caná da Galileia - e do milagre que ali aconteceu - para, mais tarde, em Cafarnaum teres acompanhado JESUS naqueles trabalhos que teu deu O PREGADOR caminheiro até ao ponto culminante da CRUZ, onde estiveste, MÃE DAS DORES, para ficares a mandato de TEU FILHO Mãe espiritual de todos os homens!
Conheço estas cenas MENINA-NOSSA SENHORA, mas no meio de tudo isto e são algumas dezenas de anos - o que tenho de ti a soar - alto e bom som - é o teu SILÊNCIO que me diz, quem sabe destas coisas, sendo obra de um ALTO DESÍGNIO, tu o guardaste no TEU CORAÇÃO.
Termino esta Carta, MENINA - NOSSA SENHORA para te agradecer tudo o que tens feito desde o dia em ficaste no Templo de Jerusalém, para no TEMPLO MAIOR do CALVÁRIO, depois de teres sofrido a morte física do TEU FILHO, teres aceitado o fardo pesado de seres MÃE de todos os homens, mesmo daqueles - como eu - que nem sempre ao longo da vida que levo - e já conta muitos anos - não ter sido, como devia, um filho grato, mas que hoje, ao lembrar-te neste Dia que te é dedicado, sente a culpa de o não ter sido e te pede desculpa de algum tempo perdido.
Chegou até mim o conhecimento de seres um Menina de três anos quando entraste no Templo de Jerusalém e o Sumo - Sacerdote ao receber-te estava longe de suspeitar que o ser frágil - fisicamente falando - que tu eras escondia a força divina que desde um tempo de que só Deus sabia, tinha depositado na filha de Ana e Joaquim - teus velhinhos progenitores que haviam sido tocados pela Graça de Deus - quando, ao ver-te, sem o saber, estavam defronte do Grande Mistério que foi a tua vida.
Mistério é o termo exacto para começar a falar de ti, neste dia em que a Igreja lembra a tua memória, porque nem a Sagrada Escritura faz assento do dia em que nasceste e do mesmo modo não há relato da tua Apresentação - que não sejam escritos apócrifos - e a tradição oral que de geração em geração narram com detalhe que fora a um pedido teu que teus pais te levaram para seres apresentada no Templo de onde saíste aos doze anos, num tempo em que, já tendo morrido os teus pais, Deus providenciou que fosses colocada ao zelo de José, um descendente do rei David.
Sou levado a pensar neste Grande Mistério - e a aceitá-lo como sobrenatural - para concluir que tu sabias por inteiro o que se jogava na profundidade mais íntima do teu coração e que te levou a seres apresentada voluntariamente, ao Serviço de uma Causa Transcendente de fidelidade a um planto traçado por Deus, que veio a ter a mais alta consumação no nascimento de Jesus Cristo, o Prémio maior que a partir do teu ventre Imaculado veio a acontecer.
Neste dia, lembro-te MENINA-NOSSA SENHORA!
E lembro que o importante é a LUZ que sempre foste deste pequenina - ainda no ventre de tua mãe, a miraculada Santa Ana - interrogando-me do desígnio de Deus, que te fez compreender que tu eras, já em tenra idade, não uma LUZ qualquer, mas um CANDELABRO que iria ficar iluminado para sempre!
Os teus passos ignorados no Templo e, até, todos aqueles de que foste depois de adulta a protagonista maior, esses é que são os que, a partir deste dia - que hoje celebramos - os arautos que ficaram para marcar no Tempo e no Espaço a tua passagem luminosa sobre a Terra e é, por isso, que neste dia singular te quero agradecer MENINA-NOSSA SENHORA por me ter chegado um pouco da tua LUZ, que sendo a que pude alcançar, chega para eu te amar e para te dizer que às vezes, fico com pena de não saber como devo mergulhar "cientificamente" no silêncio que deixaste e sair desta intrusão mais sabedor de ti e com dados mais precisos, mas isso, MENINA-NOSSA SENHORA é a minha presunção intelectual a querer ultrapassar a minha condição de crente, a quem tem de bastar a IMENSA CLARIDADE que sinto existir no silêncio que deixaste e abandone de vez, a tentativa - que cheguei a alimentar - de escrever a HISTÓRIA DA TUA VIDA com citações, factos, datas... e eu sei lá que mais!
Eis, porque, neste dia te peço perdão pelas perdas de energia que tenho feito como se um fosse um matemático, um detective ou um contabilista, quando me devo bastar dos pequenos grandes nadas que me falam de ti os Evangelhos.
Um dia, recordo-me bem, a este propósito, servi-me duma Pessoa culta para a época em que viveste: o médico São Lucas, que pensei, ia resolver o meu problema, sem esquecer os outros Apóstolos.
Lembro-me daquela passagem em que, grávida do teu JESUS subiste a rampa, em AIn-Karin, que levava à casa onde morava tua prima Isabel que ao ver-te apontou para o teu sagrado ventre e anunciou que tu eras a Mãe esperada - havia séculos - do SALVADOR, a ponto de te fazer cantar o "MAGNIFICAT" que ficou para sempre.
E no acompanhamento da leitura, foi fácil constatar o nascimento de JESUS, a tua caminhada até Belém, a dificuldade em arranjar local condigno para nascer o FRUTO DO TEU VENTRE, a tua fuga com ELE nos braços guiada por São José até ao Egipto, a Apresentação d'Ele a Simeão e a estupefacção dele ante o FILHO DE DEUS.
Lembro-me, ainda, de na volta da Apresentação do teu MENINO no Templo - como tu fizeste no dia que hoje lembramos - teres voltado para trás ao ver que o teu MENINO faltava na comitiva que rumava a Nazaré e o teres encontrado a dar aulas aos doutores da CASA DE DEUS!
E, depois, ainda me lembro de com ELE teres estado naquela festa de casamento em Caná da Galileia - e do milagre que ali aconteceu - para, mais tarde, em Cafarnaum teres acompanhado JESUS naqueles trabalhos que teu deu O PREGADOR caminheiro até ao ponto culminante da CRUZ, onde estiveste, MÃE DAS DORES, para ficares a mandato de TEU FILHO Mãe espiritual de todos os homens!
Conheço estas cenas MENINA-NOSSA SENHORA, mas no meio de tudo isto e são algumas dezenas de anos - o que tenho de ti a soar - alto e bom som - é o teu SILÊNCIO que me diz, quem sabe destas coisas, sendo obra de um ALTO DESÍGNIO, tu o guardaste no TEU CORAÇÃO.
Termino esta Carta, MENINA - NOSSA SENHORA para te agradecer tudo o que tens feito desde o dia em ficaste no Templo de Jerusalém, para no TEMPLO MAIOR do CALVÁRIO, depois de teres sofrido a morte física do TEU FILHO, teres aceitado o fardo pesado de seres MÃE de todos os homens, mesmo daqueles - como eu - que nem sempre ao longo da vida que levo - e já conta muitos anos - não ter sido, como devia, um filho grato, mas que hoje, ao lembrar-te neste Dia que te é dedicado, sente a culpa de o não ter sido e te pede desculpa de algum tempo perdido.
sábado, 19 de novembro de 2016
Jubileu da Misericórdia - 8 de Dezembro de 2015 a 20 de Novembro de 2016
O logotipo oficial do Ano Jubilar, obra do Padre jesuíta Marko Rupnik, comemorativo da efeméride e o lema escolhido - MISERICORDIOSOS COMO O PAI - captado do Evangelho de S. Lucas (6, 36) ofereceu uma síntese muito feliz do Ano Jubilar extraordinário que vai terminar amanhã, tendo sido proposto aos fiéis que a exemplo de Deus-Pai não se devia julgar nem condenar, e dar lugar ao Amor e ao Perdão - setenta vezes sete como Jesus disse a Pedro - e é com este gesto misericordioso de um Amor que salva em toda a sua amplitude eclesial que o Filho de Deus carrega aos ombros um homem perdido por caminhos contrários à fé.
Temos, assim, como esta esclarecedora imagem recuperou uma divisa emblemática da Igreja primitiva ao chamar a atenção para todo o Amor de Cristo, tendo a arte pictórica mostrado que Jesus ao tocar o homem - carregando-o aos ombros - anuncia que o Bom Pastor é capaz de lhe mudar a vida, salvando-o, com aconteceu com a cena evangélica encerrada na Parábola da "Ovelha Perdida".
Temos, assim, como esta esclarecedora imagem recuperou uma divisa emblemática da Igreja primitiva ao chamar a atenção para todo o Amor de Cristo, tendo a arte pictórica mostrado que Jesus ao tocar o homem - carregando-o aos ombros - anuncia que o Bom Pastor é capaz de lhe mudar a vida, salvando-o, com aconteceu com a cena evangélica encerrada na Parábola da "Ovelha Perdida".
É sintomático nesta imagem - se olharmos bem - que os olhos do homem perdido olham os do seu Salvador de um modo igual e se confundem com os d'Ele, ou seja, nesta troca de olhares existe o acto misericordioso de quem se aprouve a salvar aquele que andava perdido, recebendo do que é carregado aos ombros um expressivo olhar, como se este tivesse reconhecido em Jesus um novo Adão - cabendo-lhe representar toda a Humanidade - e recebendo no seu olhar misericordioso toda a Graça do Amor de Deus.
Não escapou ao feliz autor do desenho que este configurasse uma "mandorla", um halo formado pela intercepção de dois círculos que na arte cristã tradicional durante a Idade Média cercava a figura de Jesus, referindo-se o termo a uma forma semelhante a uma amêndoa que na língua italiana se traduz por "mandorla", representando-se com ela, iconograficamente, a presença de duas naturezas: a divina e a humana, sendo de realçar que naquela forma de representar Jesus as três ovais do logotipo são de cores variáveis que se vão abrindo desde o mais escuro para a claridade, sugerindo assim o movimento divino da figura de Cristo, que conduz o homem perdido da noite para a claridade do dia.
Não escapou ao feliz autor do desenho que este configurasse uma "mandorla", um halo formado pela intercepção de dois círculos que na arte cristã tradicional durante a Idade Média cercava a figura de Jesus, referindo-se o termo a uma forma semelhante a uma amêndoa que na língua italiana se traduz por "mandorla", representando-se com ela, iconograficamente, a presença de duas naturezas: a divina e a humana, sendo de realçar que naquela forma de representar Jesus as três ovais do logotipo são de cores variáveis que se vão abrindo desde o mais escuro para a claridade, sugerindo assim o movimento divino da figura de Cristo, que conduz o homem perdido da noite para a claridade do dia.
Foi para dar nos deixar uma lembrança do Ano Jubilar da Misericórdia que o Coro da Catedral de Coimbra recorreu à beleza da Música Sacra, neste belo momento de Paz e Amor divinos que se reproduz este vídeo magnífico, onde perpassa belo e misericordioso toda o empenho de Deus-Pai na salvação dos homens que passam ao nosso lado, tantos deles a necessitar que a nossa misericórdia continue para além do Ano Jubilar que o Papa Francisco dedicou.
.
Para compreender o Jubileu prestes a ser encerrado, é sintomático que na Exortação Apostólica "Evangelii Gaudium", o Papa Francisco tenha escrito esta bela exortação no nº 24 daquele documento:
A Igreja «em saída» é a comunidade de discípulos
missionários que «primeireiam», que se envolvem, que acompanham, que frutificam
e festejam. Primeireiam – desculpai o neologismo –, tomam a iniciativa! A
comunidade missionária experimenta que o Senhor tomou a iniciativa, precedeu-a
no amor (cf. 1 Jo 4, 10), e, por isso, ela sabe ir à frente, sabe tomar a
iniciativa sem medo, ir ao encontro, procurar os afastados e chegar às
encruzilhadas dos caminhos para convidar os excluídos. Vive um desejo
inexaurível de oferecer misericórdia, fruto de ter experimentado a misericórdia
infinita do Pai e a sua força difusiva. Ousemos um pouco mais no tomar a
iniciativa! Como consequência, a Igreja sabe «envolver-se». Jesus lavou os pés
aos seus discípulos. O Senhor envolve-Se e envolve os seus, pondo-Se de joelhos
diante dos outros para os lavar; mas, logo a seguir, diz aos discípulos:
«Sereis felizes se o puserdes em prática» (Jo 13, 17). Com obras e gestos, a
comunidade missionária entra na vida diária dos outros, encurta as distâncias,
abaixa-se – se for necessário – até à humilhação e assume a vida humana, tocando
a carne sofredora de Cristo no povo. (...)
Dizem os exegetas que foi a partir destas palavras que devemos ler a Bula de Proclamação do Jubileu "Misericordiae Vultus", onde Sua Santidade descreve o que se pretendeu com a vivência do Ano Santo começado em 8 de Dezembro de 2015 (Solenidade da Imaculada Conceição) que marcou a abertura da Porta Santa da Basílica de S. Pedro e o dia de amanhã, 20 de Novembro de 2016 (Solenidade de Jesus Cristo, Senhor do Universo) que o encerra após a realização de um calendário de celebrações de vários eventos eclesiais.
É bom recordar que a Misericórdia tem na Parábola do Filho Pródigo uma dos maiores exemplos da misericórdia de Deus, estando este sentimento de amor pelo próximo que se deixou transviar recordado em muitas outras passagens bíblicas, como naquela cena de encontro de Jesus junto ao poço de Jacob no sentido de converter a pecadora de Samaria, como na cena da Cruz em que Jesus perdoa a Dimas, o ladrão arrependido, para deixar bem expresso que até ao último instante a misericórdia de Deus está presente.
Que este Ano Jubilar nos tenha alertado - com todas a celebrações que nos foram oferecidas - para termos um desígnio comportamental mais digno dos sentimentos misericordiosos, que a igreja divide em dois grupos de sete.
Obras de Misericórdia Corporais (Dar de comer a quem tem fome; Dar de beber a quem tem sede; Vestir os nus; Dar posada aos peregrinos; Assistir aos enfermos; Visitar os presos; Enterrar os mortos), e nas Obras de Misericórdia Espirituais (Dar bom conselho; Ensinar os ignorantes: Corrigir os que erram; Consolar os tristes; Perdoar as injúrias; Sofrer com paciência as fraquezas do próximo; Rogar a Deus por vivos e defuntos).
Obras de Misericórdia Corporais (Dar de comer a quem tem fome; Dar de beber a quem tem sede; Vestir os nus; Dar posada aos peregrinos; Assistir aos enfermos; Visitar os presos; Enterrar os mortos), e nas Obras de Misericórdia Espirituais (Dar bom conselho; Ensinar os ignorantes: Corrigir os que erram; Consolar os tristes; Perdoar as injúrias; Sofrer com paciência as fraquezas do próximo; Rogar a Deus por vivos e defuntos).
Para lembrar Nossa Senhora
A Humanidade vai entrar - com a Apresentação da Virgem Maria no Templo de Jerusalém, ao três anos, data a comemorar no próximo dia 21 de Novembro - um ciclo de homenagem à donzela de Nazaré - que por uma desígnio divino se tornou A Senhora cheia de Graça e de cujo SIM ao convite do Anjo se mudou o Tempo e a História, não apenas a Sagrada mas a história comum de todos os homens - crentes ou não - porque Deus não faz acepção de pessoas como testemunhou Pedro (Act 10, 34) na cena vivida na casa do centurião Cornélio.
Deste modo, neste momento particular de mais uma vez se avizinhar o enaltecimento da Virgem, a canção de Fafá de Belém impõe-se que seja ouvida por aquilo que fica por detrás da letra maravilhosamente cantada pela cantora, natural de Belém, estado do Pará, Brasil.
Penso que a gravação seja do domínio público e tal me dá o direito de a reproduzir, mas se incorro em algo indevido, peço desculpa, mas esta NOSSA SENHORA e a emoção que o seu enlevo produz na sensibilidade de quem acredita na imaterialidade que Deus escreveu para o entendimento de todos os homens - todos iguais para Ele - é, na sua origem de Amor por todos, a directriz do pensamento do inspirado Poeta, autor da letra e da cantora que com todo o encanto sentido a tornou um meio eficaz para nos fazer lembrar a menina que se apresentou ao Sumo-Sacerdote para se consagrar a um destino, que estava escrito para ela desde a mais remota origem dos tempos.
sexta-feira, 18 de novembro de 2016
"Quem tem telhados de vidro não deve andar à pedrada"
http://rr.sapo.pt/
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Passos Coelho foi ridicularizado pelo Partido Socialista (PS), quando este partido estava na oposição de ser um aluno submisso de Bruxelas - quando o governo que ele chefiou andou quatro anos a tirar Portugal do buraco onde o PS o meteu, ouvindo amiudadas vezes de ser "um bom aluno", que no dizer dos socialistas - e não só - equivalia a ser pouco firme e subserviente aos ditames que lhe foram impostos pela "troika".
Afinal, hoje, o comissário Moscovici de visita a Portugal disse que Portugal "é o melhor aluno", ou seja, na extensão do procedimento anterior, António Costa seguiu as pisadas de Passos Coelho, caindo-lhe em cima os dichotes de mau gosto que o seu partido andou a dizer, quando se tratou de por à tona de água o barco português meio afundado.
Se houvesse respeito público em política - o que não há - António Costa devia pedir desculpa a Passos Coelho, pois como diz o povo soberano nos seus juízos, quem tem telhados de vidro não deve andar à pedrada, e isto foi o que aconteceu, por uma razão simples: na vida há sempre um momento em que a verdade vem ao cimo para repor palavras ou actos menos próprios, que foi o que aconteceu.
Será que António Costa vai aprender a lição?
Afinal, ele, é também um "bom aluno" e para ser assim considerado teve de meter na gaveta o programa dos seus doze economistas - de onde ressalta Mário Centeno - que já nem sabe onde andam as suas propangueadas economias...que serviram, apenas, para a campanha eleitoral de 4 de Outubro de 2015, mas não de tal modo, que com elas, António Costa tivesse ganho a disputa eleitoral.
As coisas que a vida tece!
Afinal, hoje, o comissário Moscovici de visita a Portugal disse que Portugal "é o melhor aluno", ou seja, na extensão do procedimento anterior, António Costa seguiu as pisadas de Passos Coelho, caindo-lhe em cima os dichotes de mau gosto que o seu partido andou a dizer, quando se tratou de por à tona de água o barco português meio afundado.
Se houvesse respeito público em política - o que não há - António Costa devia pedir desculpa a Passos Coelho, pois como diz o povo soberano nos seus juízos, quem tem telhados de vidro não deve andar à pedrada, e isto foi o que aconteceu, por uma razão simples: na vida há sempre um momento em que a verdade vem ao cimo para repor palavras ou actos menos próprios, que foi o que aconteceu.
Será que António Costa vai aprender a lição?
Afinal, ele, é também um "bom aluno" e para ser assim considerado teve de meter na gaveta o programa dos seus doze economistas - de onde ressalta Mário Centeno - que já nem sabe onde andam as suas propangueadas economias...que serviram, apenas, para a campanha eleitoral de 4 de Outubro de 2015, mas não de tal modo, que com elas, António Costa tivesse ganho a disputa eleitoral.
As coisas que a vida tece!
Prefiro...
Prefiro os que me criticam, porque me corrigem, aos que me
elogiam, porque me corrompem.
Santo Agostinho
Isto é verdade?
Luís Montenegro, chefe da bancada parlamentar do Partido Social Democrata (PSD) declarou que o comentador António Lobo Xavier, que na quinta-feira à noite no programa
"Quadratura do Círculo" - na SIC Notícias - declarou haver um
compromisso por escrito entre o Governo e António Domingues, presidente da
Caixa, em torno, nomeadamente, da não apresentação das declarações de
património e rendimentos dos gestores, motivo de polémica nas últimas semanas.
http://sapo.pt/ de 18 de Novembro de 2016
http://sapo.pt/ de 18 de Novembro de 2016
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- Isto é verdade... ou é mentira, Senhor António Costa?
- É uma falácia que o pretende desacreditar perante a opinião pública, não é?
Diga que sim ou não.
São palavras breves, mas que têm de ser ditas.
Se "sim" é uma calinada política.
Se "não" é uma prova que todos aqueles - como eu - que suspeito que o seu governo de "arranjinhos" fez mais um com António Domingues, o Presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) ficam esclarecidos quanto ao facto de não ter havido qualquer compromisso e ficam desmascarados todos aqueles, como António Lobo Xavier que usou o programa "Quadratura do Círculo" para denegrir a imagem do chefe do governo que temos.
Há que por os pontos nos "i, i"... porque só erram aqueles que fazem, mal ou bem.
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