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domingo, 23 de outubro de 2016

Uma resposta simples!

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Alguém, um dia, fez esta pergunta a Michelangelo:
- Como é que fazes uma escultura?
A que ele respondeu:
- Simplesmente retiro do bloco de mármore tudo o que não é necessário.

Em Espanha não há "geringonça"...

 http://www.sapo.pt/ de 23 de Outubro de 2016
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Em Espanha não há "geringonça"...

Em  Espanha o jogo político - tendo em conta a anunciada abstenção do actual PSOE para se dar corpo ao governo do Partido Popular (PP) que ganhou as eleições - quer dizer que a política não se escondeu nas alfurjas onde militam as sombras dos "arranjinhos", como aconteceu em Portugal nas últimas eleições legislativas ocorridas no dia 4 de Outubro de 2015.

Em Espanha, depois, da obstinação de de Pedro Sánchez - que até veio a Portugal conferenciar com António Costa - após o seu falhanço rotundo, em eleições repetidas que provocou e o levaram à sua queda partidária no PSOE, finalmente, o que vai acontecer é dar o governar Mariano Ragoy que foi o vencedor da eleições, tal como aconteceu em Portugal com Passos Coelho, com a diferença de em Espanha a política ter sido mais adulta, ao contrário do que aconteceu em Portugal onde faltou a humildade de António Costa, que eu respeito enquanto homem - mas não respeito como político - porque ao não ter admitido a derrota eleitoral se conluiou com partidos que combateu na campanha eleitoral, para poder  em nome do Partido Socialista (PS) cavalgar o "cavalo do poder", razão suficiente para eu o criticar nesse aspecto, porquanto, tendo pedido as eleições devia - por respeito aos eleitores - ter ajudado a construir um governo, entendendo-se com a coligação vencedora "Portugal à Frente" encabeçada por Passos Coelho e Paulo Portas.

Ou seja, enquanto em Espanha se tem jogado, desde as eleições, o jogo democrático, que por fim vai levar ao poder o Partido Popular (PP) de Mariano Ragoy, em Portugal jogou-se o jogo obtuso dos interesses partidários em vez de se pensar na necessidade de elevar o nível da Democracia em que deve prevalecer o voto do povo - tal como ele foi chamada a votar - e não, por "portas-travessas" como fizeram António Costa, Catarina Martins e Jerónimo de Sousa e outros de menor expressão - terem tomado conta dos votos como se eles tivessem sido votados para constituir um bloco político, o que não aconteceu.

E. por isso, este governo, nunca devia ter existido.

É por isso, que, se pela minha formação cristã se eu tenho de respeitar os homens na linha do que advogou Santo Agostinho - AMA O HOMEM MAS REPROVA O SEU ERRO - tenho de dizer que em Espanha prevaleceu a inteligência do homem posta em favor da Nação, enquanto em Portugal, tal não aconteceu, mercê da mediocridade política dos que, sem respeito pelo voto do povo - tal como ele foi pedido - o juntaram, sem que, previamente o tivessem proposto aos eleitores.

E assim, enquanto em Espanha não há "geringonça"... por cá ela existe com o despudor próprio da nossa pequenez política.

XXX Domingo do Tempo Comum - Ano C - 23 de Outubro de 2016


O fariseu e o cobrador de impostos

Disse também a seguinte parábola, a respeito de alguns que confiavam muito em si mesmos, tendo-se por justos e desprezando os demais:  “Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu e o outro, cobrador de impostos. O fariseu, de pé, fazia interiormente esta oração: “Ó Deus, dou-te graças por não ser como o resto dos homens, que são ladrões, injustos, adúlteros; nem como este cobrador de impostos.  Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo quanto possuo.”  O cobrador de impostos, mantendo-se à distância, nem sequer ousava levantar os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo: “Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador.’ Digo-vos: Este voltou justificado para sua casa, e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”. (Lc 18, 9-14)

in, Livro " O Drama de Jesus"


Nota prévia: Esclareço os meus eventuais leitores que sou, simplesmente, um leigo que encontrou nos textos bíblicos um arrimo para a caminhada da vida e que para ele se manter sólido, desde muito novo - logo que tive consciência do valor daqueles textos, não só evangélico, como social - que é para aí que tende, também, todo o ensinamento do Mestre JESUS CRISTO, por forma à criação do "homem novo" de que Ele falou a Nicodemos - senti a necessidade de os viver, aprofundando-os dentro dos meus sentimentos onde o cadinho da vida brotou ideias de que tenho construido, há dezenas de anos, com os esclarecimentos que me deram, e continuam a dar os Movimentos e Obras da Igreja Apostólica Romana que servi e, hoje, que a idade vai avançada, com a minha constante participação nos Sacramentos eclesiais.

Tudo isto serve para deixar expresso que o comentário ao texto bíblico que se segue - sem que eu tenha por base qualquer formação de ordem eclesial segundo os ditames oficiais da Igreja Católica - tem a expressão do amor evangélico comum a todos os homens, filhos amados de um Deus invisível que se tornou por Obra e Graça do seu Amor por todos os homens, visível num dado Tempo e Lugar, incarnado no seu Filho Unigénito JESUS CRISTO, que um dia, por meio das parábolas como instruía os que o seguiam, lhes mostrou, como era possível pela acção da obras praticadas obter o meio mais eficaz para se alcançar o Reino de Deus e fazer dele o fanal mais alto da vivência do homem sobre a face da Terra.


 O meu comentário

Quem eram – está dito pelo evangelista – mas de que classes sociais provinham os dois personagens, um dado que de todo se torna necessário conhecer. O fariseu era um dos membros da seita político-religiosa que para si mesmo impunha uma condição superior à dos outros judeus com os quais se não incorporava, servindo-se sempre de um ar reservado e presumido nas suas atitudes, onde havia sempre uma piedade hipócrita, que Jesus verberou asperamente. De acordo com uma tradição muito antiga, fariseu, interpretava-se por separado, sendo este o qualificativo que os outros judeus davam aos membros desta seita, a partir de João Hircano.(1)

O publicano, tal como foi designado na terra ocupada, tomou o mesmo nome que era dado pelos romanos aos indivíduos que arrematavam a cobrança dos impostos por um espaço de cinco anos, tendo a seu cargo as contribuições sobre as pessoas e  suas respectivas propriedades. Em Israel havia dois centros importantes onde estes exerciam a sua actividade: Cafarnaum e Jericó e outros de menor importância.
Era obrigatório, pela arrematação que faziam, pagarem a Roma de uma só vez as anuidades dos impostos, o que lhes dava campo aberto para extorquirem do povo quantias que arrecadavam, depois, em seu proveito. Por esse motivo era uma classe odiada pelo povo, devido à ganância e à cobiça desenfreada, o que justifica o apodo de pecadores pela suas faltas morais que os identificava com a classe dos comerciantes que monopolizavam a riqueza.

Num certo dia- como diz o texto bíblico de hoje - dois homens subiram ao templo para orar.

Com a filactera (2) suspensa da testa ou do braço, como era costume, o fariseu envolto no seu manto orlado de finas rendas rutilantes, de pé, todo ensoberbecido, tendo avançado até ao limite extremo, já bem perto do santuário, ergueu a voz e rezou deste jeito: "ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda com este publicano. Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho"

O publicano estava bem no fundo do templo, com os olhos em baixo como se estivesse cheio de vergonha de ter de rezar a Deus, sem poder ocultar-lhe as suas safadezas, para as quais pedia humildemente perdão, batendo contrito com a mão no peito: "ó Deus, sê propício a mim, o pecador"! 

Duas atitudes diferentes.

Uma, arrogante, onde não havia qualquer sinal de arrependimento por algo que houvesse feito de agravo a Deus, bem pelo contrário. Conhecedor das endróminas dos publicanos que depois de pagarem o que era devido ao Império, subjugavam o povo com cobranças indevidas - que arrecadavam para seu proveito - não teve pejo de se julgar acima de todos os homens e não ser como aquele que estava no fundo do Templo a quem apodou de ladrão, enfileirando na corrente pública que sobre os publicanos era comum dizer-se entre a população e fazendo-o sem rebuço ali mesmo, durante um tempo de oração que não soube respeitar.

Por outro lado, o publicano, cheio de remorsos de alguma recente picardia que fizera – quem sabe? – se no exercício de cobranças indevidas de impostos, tem uma atitude diferente. Ignorando o fariseu, que como ele, pertencia a uma classe que o povo detestava, pensou em si e para si mesmo pediu a indulgência de Deus.
Jesus tira a conclusão: "Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado; mas o que a si mesmo se humilhar será exaltado".

É esta a oração e o arrependimento que agradam a Deus: O Senhor – diz S. Pedro a propósito da segunda vinda prometida - não retarda a sua promessa, ainda que alguns pensam mas usa de paciência para convosco. Não quer que ninguém pereça, mas que todos se arrependam. (3)
Humildade e arrependimento são notas de uma mesma harmonia de sentimentos que o homem deve manifestar quando se dirige a Deus.
O publicano – no meio de todos os seus defeitos – soube encontrar um meio eficaz de falar e de se arrepender e, por isso, Deus o preferiu ao fariseu e o justificou.
    


(1)  - João Hircano, era macabeu, filho de Simão que tornou independente a Judeia. Foi assassinado por Ptolomeu – seu genro -   juntamente com mais dois dos seus filhos perto de Jericó, durante um banquete. Tendo escapado àquele assassinato, João Hircano toma o poder, tendo governado de 134 a 104 a. C. Durante o seu governo por adoptar políticas helenizantes, enfrentou a oposição cerrada dos fariseus, grupo em ascensão e que começava a ganhar uma grande popularidade.

(2)  - Os judeus davam o nome de filactera ao pergaminho onde estavam inscritos os capítulos da lei e que seguravam à testa ou ao braço, no tempo da oração matinal.

(3)  - 2 Pd 3, 9

Se vivo é só para amar-te...


sábado, 22 de outubro de 2016

Abre, amor, tua janela...


Pelo cantar se conhece...


P´ra te achar corri o mundo...


Faz hoje anos...


22 de Outubro de 1811.

Nasceu Franz Liszt, que viria a ser um famoso pianista, dos mais considerados do seu tempo - e possivelmente um dos maiores de todos os tempos - faceta que enriqueceu com a fama que granjeou de exímio compositor, professor e maestro.

Húngaro de nascimento nos tempos em que a Monarquia de Hasburgo incluía o Império Austro-Húngaro onde a língua tradicional era o alemão, apesar de dominar mal o húngaro, sempre se orgulhou daquela nacionalidade, embora não o sendo, genuinamente, dado que a sua ascendência mais antiga para ali havia emigrado no século XVIII a partir da Alemanha.

Criador do poema sinfónico - popular no século XIX - no campo da música sacra, entre as suas obras distinguem-se quatro oratórias: S. Isabel, S. Stanislau, Christus e a Via Crucis

Na tua face tão linda...


Olhos azuis, cor do Céu...


sexta-feira, 21 de outubro de 2016

"Não há mal que sempre dure...


Salve, Sintra!

Gravura do Castelo da Pena que abre o Cap, XIV do livro  
"A Formosa Lusitânia" de Catharina Carlota Lady Jackson
(traduzida do inglês por Camilo Castelo Branco) 1878
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Paraíso, bem perto de Lisboa - hoje, pertíssimo - Sintra é um encanto que tem maravilhado gerações, tendo no Palácio Nacional da Pena o seu ex-libris mais meritório, mercê da obra e do engenho do seu construtor, D. Fernando II, que ali no cimo do monte erigiu o edifício que veio a ser com toda a justiça o expoente mais alto do Romantismo do século XIX, em Portugal, todo ele uma amostragem lúdica da arquitectura manuelina e mourisca, sobressaindo, para ser visto de uma qualquer cota inferior do terreno em todo o seu esplendor.

Se o poeta Byron ao passar por este paraíso não ficou indiferente a ele, fazendo que a sua musa o não deixasse esquecido, o nosso bem conhecido poeta António Corrêa de Oliveira também não pode esquecer Sintra e os seus encantos, que aqui se reproduzem de acordo com o texto original:
SINTRA

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http://www.parquesdesintra.pt/
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Depois de olhar esta foto - que sendo belíssima no conjunto que cerca o notável edificado não tem o traço artístico da pena que desenhou a gravura que faz parte do livro "A Formosa Lusitânia" e que encima este apontamento, para numa análise à primeira estrofe do poema de António Corrêa de Oliveira, quando ele diz: Que estranha e longa estrada silenciosa / Neste torvo crepúsculo profundo! / Parece de tão linda e tenebrosa / Uma estrada que vai para o Outro Mundo... dizer que isto é uma verdade que enche os sentimentos.

Naquele do início do século XX a estrada que levava a Sintra, segundo António Corrêa de Oliveira era linda  e tenebrosa, pelos cambiantes do percurso, para que no fim, encantado, depois de ter visto a beleza do Palácio a erguer-se para o Céu no alto do monte, dizer que ela o teria levado para outro Mundo, uma sensação que todos temos quando a nossa vista recai naquele monte paradisíaco para ver aquela joia de fino valor.

Eis a minha grande dúvida...

http://www.vidaeconomica.pt/de 21 de Outubro de 2016
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Afinal a sobretaxa do IRS vai manter-se durante todo o ano de 2017, a tomar como de "ciência certa" esta notícia da "Vida Económica", pela pena de Luis Leon da Deloitte.

Será verdade?

Tudo é de prever porque neste Orçamento de Estado, a ser assim, haverá por lá "muito gato escondido com o rabo de fora", o que não custa a crer, dado que fazer a vontade a tanta gente necessária para o governo não cair, ele é, uma "geringonça"... o que não parece mal, porque mais uma em cima da que já existe a alcandorou o PS ao poder, até lhe pode vir a dar - pelo peso - mais equilíbrio, o que se deseja, não a pensar nos fautores do "arranjinho" mas em Portugal...

E isso e que está em primeiro lugar, mas será que não estamos a adiar a resolução do problema?
Eis a minha grande dúvida...

Bateu-me um dia a tristeza...


quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Os teus olhos de tão negros...



"Maria não tenhas pena"...



A suspirar eu pedia...


Aquele pequeno lar...


"A acção do técnico e do político"...


A acção do técnico e a do político não se apresentam,por assim dizer, em linha recta, mas numa curva fechada : há acção e reacção constante entre o especialista e o político. A criação de uma doutrina dos interesses gerais requer o concurso dos dois elementos: do técnico, para determinar os objectivos concretos de administração ; do político, para lhes fixar as condições politicas de exequibilidade, desde o trabalho de propaganda activa até  à realização das reformas pelas instituições correspondentes.

António Sérgio

Coisas - indesculpáveis - da I República

in, Wikipedia

Não satisfeitos os republicanos com a morte que levaram a cabo do rei D. Carlos e de seu filho o Príncipe Luís Filipe em 1908, dez anos depois, no dia 14 de Dezembro de 1918, em plena Estação do Rossio, Sidónio Pais - o 4º Presidente da República - foi alvejado a tiro à vista de seu irmão e filho, quando se preparava para visitar a cidade do Porto, tendo morrido, era quase meia-noite, a caminho do Hospital de S. José.

É por isso que a I República teve de cair - sem honra nem glória -  porque esteve à mercê de braços longos que a mando de poderes que se escondiam na sombra mataram cruelmente e é por isso, que quando ouço ou vejo dar vivas à República, sinto naúseas, desinteresse e passo adiante, sem contudo deixar no mais fundo do meu íntimo uma reprovação pelos homens que ajudaram a cometer tais crimes, sendo que esta minha reprovação é mais funda para eles e muito menos para os que, mandados, executaram estas mortes.

Como não tarda aí este aniversário trágico, transcrevo ipsis-verbis a notícia então veiculada pela Revista PELA GREI de que foi director António Sérgio, esse homem impoluto em cuja raiz me sinto socialmente irmanado.
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Estava impressa a ultima folha deste caderno da Pela Grei quando mataram o Presidente, - vítima da incultura de uma Nação; vítima dos erros e dos vícios que temos apontado nestas páginas.

Todos colaboraram para perder um homem que revelou qualidades excepcionais: os honestos não-politicos, porque lhe não deram (inertes, ignorantes, ou faltos de carácter) uma força e uma orientação precisa para uma grande obra nacional; muitos dos conservadores, que o enredaram; muitos dos seus partidarios, que o comprometeram; e finalmente os seus inimigos, que lhe deram a morte.

Por isso os assassinos, apontando-lhe as balas ao coração, aureolaram-no mártir de uma sociedade bárbara ; e assim a fortuna, não lhe concedendo preparação maior para os problemas da sociedade, nem colaboradores altura do seu esforço, fez do Dr. Sidónio Pais menor estadista do que poderia ter sido; mas restituiu-lhe tanto como lhe tirou, escolhendo-o para a glória de vítima simbólica dos erros e vícios de todos nós.

A todos nos incumbe reparar o crime - que é de todos- não deixando inútil o seu sacrifício. “e Salvem a Pátria”, exclamou ao morrer; e conta-se que já dissera a muitos seus amigos que se nada conseguisse pela sua vontade lhe restava servir-nos com a sua morte.

Parecia-lhe impossível, decerto, que nem mesmo assim a consciência da Grei acordasse na elite de Portugal. Os factos favorecem o seu desígnio; e os homens? Serão mais inconscientes do o que próprio acaso ? O povo português, na comoção evidente que o trabalha hoje, tem a intuição confusa de uma verdade, de uma aspiração, de um destino, que a elite, como de costume, não está sabendo interpretar: a intuição de que o sacrifício deste homem deve representar alguma coisa, e de que a morte, nas circunstâncias em que esta se deu, há-de terem ·si uma significação de Vida.

Aprender tal significação é exprimir a essência desta figura histórica e a verdadeira maneira de a comemorar, - transformando num plano e numa vontade lúcida, numa consciência perfeita dos nossos perigos e no entendimento indispensável para a salvação comum, aquilo que não passou até hoje, na maioria dos admiradores do Presidente morto, de um entusiasmo idólatras superficial que lhe deu a palma do martírio, privando-o do triunfo da realização .

in, nº 5 da Revista PELA GREI (1918)