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sexta-feira, 6 de julho de 2018

Subir a pulso...



http://www.sapo.pt/noticias/atualidade de 6 de Julho de 2018
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O ex- Chefe do Estado Aníbal Cavaco Silva ao falar, ontem, a jovens entre os 17 e os 17 anos envolvidos na obra dos Empresários Pela Inclusão Social (EPIS), uma Associação de apoio a estudantes em risco de insucesso escolar, por proposta sua em 2006, chamou-lhes a atenção para o seu próprio percurso de vida começado na educação que lhe serviu de "elevador social", referindo que partiu de baixo, de um escalão social humilde que lhe permitiu chegar acima.

Frisou: "É minha convicção profunda que a educação é o veículo fundamental para o combate à exclusão social, para a igualdade de oportunidades, para a mobilidade social e para se subir a escada da vida", para acrescentar, a seguir: "Estes jovens que estão aqui têm a responsabilidade de mostrar que é possível partir de baixo e chegar lá acima. Foi o mesmo que aconteceu comigo, eu parti de baixo e lutei muito para chegar lá acima. Nada se consegue sem trabalho".

E foi neste clima sadio e educacional que os jovens foram alertados para prosseguirem a sua caminhada de vida até atingirem o Ensino Superior ao nível da Universidade ou Politécnico, acenando-lhes com esta possibilidade, se assim procederem: "Convençam-se que um de vós pode chegar lá ao topo. Na vossa idade nunca pensei que chegaria a ministro das Finanças, a primeiro-ministro e jamais me passou pela cabeça que um dia podia ser Presidente da República. Um de vós pode chegar lá".

Eu sei que que uma certa esquerda política Cavaco Silva não "morre de amores" por ele, esquecendo-se do seu percurso de vida, preferido aqueles que nasceram em "berços de ouro", razão suficiente que me leva a não ter grande respeito político por aqueles que assim pensam, com a agravante de sendo - como eles afirmam - os que estão sempre ao "lado do povo" se opuseram de um modo pouco digno contra este homem que foi na política portuguesa, com o seis erros - quem os não tem? - dos mais sérios que emergiram no pós 25 de Abril de 1974.

A História, um dia, esbatidas as malquerenças dos homens seus adversários políticos, far-lhe-á a justiça que hoje, uma certa esquerda lhe nega despudoradamente, quando Aníbal Cavaco Silva é - e será por muitos e longos anos - uma referência de valor humano a ter em conta, por pertencer à plêiade dos raros homens que subiram a pulso a escada da vida.

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