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terça-feira, 10 de julho de 2018

De cedência em cedência...


Eu - como muitos portugueses -  bem sabemos porque foi que Portugal cedeu a Angola e, agora, desde o Chefe do Governo ao Chefe do Estado todos andam "curvados" a cantar loas ao regresso da normalidade de relações políticas e diplomáticas com a antiga Província ultramarina.

O que se lamenta é termos cedido, atropelando a nossa própria Lei Fundamental que separa os Poderes entre a Justiça e o Estado, abdicando dela para satisfazer o Estado angolano, quando tal cedência é um "ajoelhar" por uma necessidade económica, fruto de Portugal na sua geografia interna e externa não ter sido capaz de ter criado condições sociais e económicas para não deixar fugir os seus filhos. 

Isso eu lamento, porque tudo tem sido uma falácia, desde o ter acabado a austeridade, uma máxima tantas vezes repetida que levou alguns portugueses a acreditar nesse "milagre" económico, quando, como se vê com o próximo Orçamento do Estado andam por aí, à solta, embustes, demagogias e chantagens.

E, também aqui, de cedência em cedência, este governo - que nunca o devia ter sido pela forma como se criou - está a subir em cada dia a Dívida Pública, a maior de sempre, com um máximo histórico no mês decorrente de 250.313 milhões, um valor que a todo o custo se quer deixar na sombra, porque a realidade é cruel.

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