Com os problemas recentes que tem havido em Portugal de catástrofes de que os incêndios florestais de Pedrógão Grande e Góis - que ceifaram 64 vidas humanas e é uma "dor de alma" a que se juntou, o roubo de material de guerra dos paióis militares de Tancos que deviam estar acautelados, as férias do Senhor Primeiro-Ministro não deviam ter acontecido, ainda que marcadas.
É um mau procedimento que não podemos deixar de criticar, devendo o acto merecer a repulsa de todos os portugueses.
Se isto tivesse acontecido com Passos Coelho a esquerda, desde o PS, BE e PCP em conjunto com a imprensa diária que lhes faz o favor de os defenderem da opinião pública, estariam em coro uníssono a zurzir neste dirigente político que teve o arte - embora com custos elevados para ele, no que toca à sua popularidade - de entre 2011 a 2015 ter andado a tapar o buraco financeiro em que o PS de António Costa meteu Portugal
Não.
Eu não posso concordar que António Costa tenha ido de férias, embora as mereça como qualquer cidadão, mas não se vai de férias com o País a interrogar-se sobre as causas que levaram a arder tão vasta extensão territorial, com as mortes que ocorreram, e não se interrompem para estar presente e dirigir pessoalmente o que há a fazer para apurar responsabilidades sobre as armas roubadas num Organismo do Estado, cuja tutela embora caiba ao Ministro respectivo, por extensão política também lhe cabe.
António Costa merece um reparo.
Ou será que em Portugal a esquerda pode passar enxuta entre a chuva que cai e só a direita é que não pode passar sem se molhar?
Ou será que em Portugal a esquerda pode passar enxuta entre a chuva que cai e só a direita é que não pode passar sem se molhar?
Sem comentários:
Enviar um comentário